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PINGUE-PONGUE
De técnico novo, Zeferina sonha com Atenas-04
DA REPORTAGEM LOCAL
Maior aposta para o Brasil
conquistar o título, Maria
Zeferina Baldaia, 32, busca
reviver seus bons momentos
na rua. Vencedora da São
Silvestre em 2001, ela enfrentou percalços neste ano: trocou de técnico e teve uma
anemia grave. Apesar de tudo, continua correndo atrás
do índice olímpico para a
maratona.
(ALF, LF E TC)
Folha - Como você descobriu seu problema de saúde?
Maria Zeferina - No final de
2002, fiz um exame de sangue que acusou uma anemia
brava. Meu ex-técnico
[Cláudio Ribeiro] escondeu
o resultado de mim. Continuei treinando, mas não me
sentia bem. Em janeiro, fiz
novo exame, descobri tudo e
resolvi trocar de técnico.
Folha - Houve briga?
Zeferina - Não. Confio nas
pessoas até prova em contrário. Apenas informei a ele
a minha decisão. Agora estou com o Henrique Viana.
Folha - Como esse problema
afetou seu desempenho?
Zeferina - Fiquei oito meses
afastada. Voltei em setembro, na Corrida Integração
[Campinas]. Meu último
exame constatou que a anemia não está toda curada.
Folha - Como foi sua preparação para a São Silvestre?
Zeferina - Treinei na altitude. Fiquei um mês em Cochabamba [Bolívia]. Minha
prioridade é obter o índice
olímpico da maratona. Para
a São Silvestre só tive que
treinar mais velocidade.
Folha - É possível vencer a
queniana Margaret Okayo?
Zeferina - Gostei da vinda
dela. Corro para vencer. Se
não der, quero ir ao pódio.
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