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Em Madri, San Silvestre segue
espírito amador
DA REPORTAGEM LOCAL
Duas São Silvestres bem distintas marcam o último dia do
ano: São Paulo abriga a famosa
prova nacional; Madri, na Espanha, a San Silvestre Vallecana. A 39ª edição da corrida madrilenha, disputada nas ruas do
bairro de Vallecas, pode ser encarada como uma visita ao passado da corrida brasileira.
Lá, o percurso é mais curto
(10 km), homens e mulheres
correm juntos e não há premiação em dinheiro para os atletas.
"O vencedor não é pago. É o
prestígio da prova que atrai os
corredores", disse Mariano
Echavárri, assessor de imprensa da San Silvestre Vallecana.
O fundista espanhol Javier
Caballero, que hoje estréia na
prova paulistana, tem outra
versão para a atração dos atletas pela prova de Madri: "Os
organizadores pagam cachês
para contar com atletas de ponta espanhóis e portugueses".
Na corrida espanhola há duas
largadas distintas. A prova popular, com 12,5 mil atletas, começa às 18h (no horário local),
e a prova de elite, com 50, tem
início duas horas mais tarde.
Caballero aponta outras diferenças: o preço e o astral da
prova. Lá, a taxa de inscrição é
8 (equivalente a R$ 51,50) e é
proibido correr fantasiado.
Aqui, a taxa é R$ 35, e o vestuário é liberado.
(ALF, LF E TC)
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