São Paulo, segunda-feira, 02 de maio de 2011 |
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Polícia monitora skinheads pela internet DE SÃO PAULO A história se repetia. Antes de dar entrevista ao Folhateen, os skinheads pediam um tempo. Depois, confessavam ter investigado a vida da repórter -para garantir que não se tratava de um "fake". Eram dois os medos: 1) Cair na emboscada de um skinhead de grupo rival; 2) Estar diante de algum agente disfarçado da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância). Criado em 2006, o órgão é temido pelos skinheads que praticam os chamados "crimes de ódio". A Decradi mapeou 25 gangues em São Paulo, num total de 200 membros. O trabalho envolve agentes na internet, para monitorar skins. Um nome a maioria deles sabe de cor: Margarette Barreto, delegada à frente do Decradi. Por ser linha-dura contra ganguistas, ela diz já ter sido ameaçada. "Se me pegarem, não sobrevivo. Tenho ciência disso." (AVB) Texto Anterior: Por dentro da careca Próximo Texto: Cabeça-dura Índice | Comunicar Erros |
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