Moda brasileira para quem?
"Na semana passada, o Brasil foi vitrine para o mundo durante a Semana de Moda de São Paulo ou "São Paulo Fashion Week". Afora a duvidosa criatividade, a duvidosa beleza e os padrões não menos questionáveis, acho que a moda brasileira e seus grandes nomes deveriam representar mais do que o papel de vitrine para o mundo. Afinal, quantos são os que vestem Forum, Zoomp, Patachou, G, Carlota Joaquina, Ellus e companhia? Essas marcas, se é que são conhecidas no mundo por serem genuinamente brasileiras, não vestem nem uma pequena fração do povo brasileiro. Como ousam nos representar? Se a criatividade e a ousadia são quesitos "básicos" entre estilistas e empresários, por que eles não os utilizam para produzir roupas baratas, de qualidade e acessíveis a mais pessoas?"
Denise Benetti Ramirez, 20 - Americana, SP

Liberdade para cada um
"Nota dez para a coluna "Escuta Aqui" (ed. de 20/1). Quem sabe alguns bestas que não aceitam a opinião do Álvaro Pereira Júnior entendam que todos são livres para trilhar seus caminhos? Se alguém gosta de determinado grupo, outro pode não gostar. O duro é quando algum moleque pede para o Álvaro parar de escrever no Folhateen! Só vale o pensamento dele."
Alexandre Aleixo Pereira - por e-mail

Espaço plural
"Sou leitor desse caderno há um bom tempo e vejo que a seção de cartas é dominada por intermináveis discussões musicais. Tanto as incansáveis críticas ao colunista Álvaro Pereira Júnior quanto os ataques às preferências alheias são, na minha opinião, o reflexo da falta de pluralidade do conteúdo do suplemento. Gostaria, portanto, de sugerir uma experiência em que a "Escuta aqui" coexistiria com outro espaço, para que um leitor diferente a cada semana possa escrever uma coluna. Assim, eu acho que todos se sentiriam representados e uma quantidade bem maior de cultura seria transmitida aos leitores do Folhateen."
Marcel Scharth, 20 - Rio de Janeiro, RJ

Resposta aos leitores
"Primeiro: não julguei banda alguma a partir do nome... foi só uma brincadeira. Segundo: música, antes de qualquer coisa, é arte, e não puro entretenimento, como afirmou -sem hesitar- o leitor Rodolpho L. Silva (ed. de 27/1). E arte, que não existe meramente à mercê de gostos individuais, discute-se -e muito- , pelo menos numa sociedade democrática (que é o caso da nossa, se alguém esqueceu). Caso o leitor tenha algum argumento cabível para que eu comece a ouvir Creed e The Calling com mais "respeito", estarei aberta à discussão. Por enquanto, eu me recuso a respeitar "músicos" que ou são honestamente ruins ou são pilantras mesmo."
Maria Isabel Paiva Lopes, 17 - Campinas, SP

Vejam o Aaron com bons olhos
"Achei ridículo o comentário que vocês fizeram sobre o CD do Aaron Carter. Discordo do que vocês disseram e faço questão de reescrever como deveria ser: "Mais gostoso, lindo e maravilhoso, como sempre ou até melhor, Aaron lança seu quinto disco na melhor fase possível. A voz dele é maravilhosa e ele é lindo!'"
Fernanda Pires, 14 - São Paulo, SP