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São Paulo, segunda-feira, 03 de março de 2003

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LEITORES ELOGIAM EXPLICAÇÃO SOBRE ALTA DOS JUROS E REPORTAGEM SOBRE TÊNIS NA FAVELA

Explicação clara
"Escrevo por dois motivos: primeiro, para parabenizar a Redação pelo "Folhateen explica" sobre o aumento da taxa de juros (ed. de 24/2). Havia vários dias que eu lia reportagens criticando a medida, mas não estava entendendo essa história. Gostaria que vocês falassem sobre a reforma da Previdência, pois é um assunto que não estou comprendendo. Segundo, estou acompanhando a repercussão da polêmica das cotas para negros e percebi que todos os que questionaram o sistema falam dos negros como se fôssemos bichos raros. É duro ter de abrir o jornal e me deparar com opinões de "branquelos" que provavelmente nunca foram discriminados e não sabem o que é ser negro no Brasil."
Ana Carolina S. B. da Silva, 21 - São Paulo, SP

Cotas para injustiçados
"Em relação à opinião de Eduardo Dalpasqual (ed. de 24/2), não acho nem um pouco certa essa idéia de cotas. Mas, apesar de não gostar, já que ela foi criada, que tal, em vez de beneficiar negros e pardos, beneficiar estudantes que não puderam estudar em escolas particulares?"
Guilherme Grossi, 14 - Araçatuba, SP

Tênis popular
"Sensacional o trabalho do professor Jorge Nascimento, mostrado na reportagem de Guilherme Werneck (ed. de 24/2). Trabalho no Esporte Clube Barbarense e vi Lucas Ross Gobbi e Leonardo Carpin Kirche, campeões brasileiros nas categorias 12 e 18 anos, crescerem no mundo do tênis. Graças a Deus e a pessoas como o professor Nascimento, esse esporte está se tornando popular. Fiquei emocionada com a reportagem. Vou passá-la para o mural de nosso clube para que todos leiam e se mobilizem pelo esporte, pelos jovens e por um mundo melhor. Parabéns!!!"
Deise Nazatto, 43 - Santa Barbara d'Oeste, SP

Quero assitir ao "Chaves"
"Gostaria de fazer uma crítica ao programa "Sandy e Júnior", da TV Globo. Tive o desprazer de assistir a ele por dois domingos consecutivos e tirei algumas conclusões. Primeiramente, vemos um Júnior sedutor, que sai com todas as menininhas da Vila Utopia, que participa de todas as atividades sociais, que é meigo, sincero, bonitão, que nem parece fazer parte da vida daqueles outros garotos, que se apaixonam, choram, trabalham (aparentemente por prazer, uma vez que não ouvimos falar em dinheiro na vila). Depois, passamos para o personagem da Sandy: uma menina linda, com uma inteligência acima da média da população da vila, sempre disposta a ajudar os amigos. Todos os meninos têm o sonho secreto de namorar a Sandy. Para eles, ela representa uma deusa, um troféu a ser ostentado, "a última virgem no mundo". Essa série representa bem como vive a elite no Brasil. Na vila, não há pobreza nem violência... Existe um monte de mauricinhos preocupados em como conquistar algo impossível, o boa-pinta rico que sai com todas e os coadjuvantes, que vivem o momento sem nada com que se preocupar. Sei que não sou obrigado a assistir a essa asneira adolescente global, mas até quando teremos de conviver com essas produções sem argumento, que mostram um mundo impossível de ser atingido? Vou escreveruma carta para o SBT pedindo que passe o "Chaves" no domingo... Com certeza, é um programa mais instrutivo."
Isaque Júnior, 19 - Cajamar, SP



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