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Monstros, mortos e mangás
Lançamentos de março têm gibis japoneses com violência
e fantasia
DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O ano começou com
boas notícias para
os jovens ligados
nos gibis japoneses.
Em meados de janeiro, a história de "Inu Yasha"
-metade humano, metade demônio canino- bateu um recorde no país: publicado pela
JBC, foi o primeiro mangá a
chegar à edição 100 no Brasil.
Em seguida, no fim do mesmo mês, "Hunter x Hunter"
chegou às bancas, também pela
JBC, trazendo as aventuras de
Gon em busca de seu desaparecido pai. A segunda edição foi
publicada no final de fevereiro.
Março terá duas novidades
interessantes: a editora Conrad
lançará, na primeira metade do
mês, o violento "Delivery Service of Corpse" e, na segunda, o
clássico "Jornada ao Oeste".
"Delivery Service of Corpse",
escrito por Eiji Otsuka e desenhado por Housui Yamazaki,
segue a tradição da editora Conrad de publicar títulos não tão
ortodoxos -como o erótico e
grotesco "Ero-Guro" ou a bizarra história de "Cinderalla",
que se transforma em zumbi e
perde um olho, em vez de um
sapatinho de cristal.
A história do mangá já está
quase toda no título que, traduzido, seria algo como "entrega
de cadáveres a domicílio". Trata-se de um grupo de cinco estudantes de uma universidade
budista que resolve ganhar a vida transportando corpos de
pessoas mortas.
Nas cinco edições, que serão
publicadas bimestralmente e
vendidas a R$ 12,90, não vão
faltar pilhas de corpos e muita
violência. Não por acaso, somente maiores de 18 anos poderão acompanhar o mangá.
"Jornada ao Oeste" é um
pouco mais light. Conta a história do homem-macaco Sun
Wukong e do monge Tang
Seng.
Sun Wukong tem muitas habilidades, como a de ser extremamente forte e a de conseguir
voar montado em nuvens. As
semelhanças com Goku não
são mera coincidência - "Jornada ao Oeste" foi a inspiração
de Akira Toriyama para criar
"Dragon Ball", seu mais famoso
mangá, em 1984.
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