"Premonição 3" estréia nesta sexta com mortes diabolicamente inventivas de belas garotas e rapazes bonitos

JOÃO PAPA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Premonição 2", o filme anterior ao que estréia nesta sexta, foi triste de tão ruim. Dirigido por um ex-dublê, tinha como um dos poucos pontos positivos a cena do acidente de carros, logo no comecinho.
Para tentar salvar a franquia, o estúdio trouxe de volta Glen Morgan e James Wong, responsáveis pelo roteiro da primeira fita (Wong também é o diretor). Juntos, eles conceberam "Premonição 3".
Este tenta ignorar ao máximo o segundo filme, que só é citado uma vez durante toda a projeção. Isso acontece porque os roteiristas do segundo adicionaram à história uma palhaçada que diz que, caso alguém que deveria ter morrido no acidente tivesse um filho, os planos da morte seriam anulados.
Wong e Morgan fogem disso com facilidade ao ambientarem a cena inicial em uma montanha russa na qual não deixariam nenhuma grávida entrar.
A história: após ter uma visão da montanha-russa explodindo, Wendy (Mary Elizabeth Winstead) sai do brinquedo e leva os amigos com ela. Para a "surpresa" de todos, a visão se realiza. Mas os sobreviventes começam a morrer...
Com uma linguagem bem-humorada (repare, por exemplo, na transição de cena da máquina de bronzeamento para os caixões brancos), "Premonição 3" é um filme que não bota medo nem dá nojo, mas diverte.


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