São Paulo, segunda-feira, 04 de abril de 2005

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INTERNET

Entrevistas foram feitas pela internet

DA REPORTAGEM LOCAL

Como o assunto era conversa on-line, decidi fazer todas as entrevistas para esta reportagem usando programas de mensagens instantâneas. Conheci os personagens por indicação de colegas e entrei em contato por e-mail ou por breve conversa telefônica, apenas para explicar o que seria a reportagem e pegar os endereços de e-mail.
Eu sei usar o básico desses programas, como adicionar contatos e enviar e responder mensagens, mas ainda cometo erros que podem irritar muitos adolescentes. Por exemplo, escrevi as perguntas com tudo (letras, acentos e pontuações) correto, mas acabei achando que quem escrevia errado era eu.
Principalmente conversando com os meninos, mais espontâneos e desencanados ao enviarem suas respostas para mim.
Enquanto as meninas demoravam para escrever (horas on-line passam em segundos) tudo direitinho e me deixavam ansioso pelas respostas, os meninos foram rápidos e impulsivos, sem se preocupar com grafia correta das palavras e com a construção clara das frases.
Na verdade isso pouco importava para a reportagem, pois o que estava valendo era o conteúdo das respostas e entender por que o trabalho de digitar está substituindo o ato de simplesmente abrir a boca e dizer o que der na telha, ao vivo ou pelo telefone. (LF)

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