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Dá para jogar "Street Fighter 2" e "Sonic" sem ficha de fliper ou cartucho, mas vá logo
ALEXANDRE VERSIGNASSI
DA REPORTAGEM LOCAL
S abe aquela filosofia de boteco que diz que
"só a morte nos torna iguais"? Ela foi
inventada por alguém que não conhecia
o "Street Fighter 2".
Esse game de porrada era o fenômeno
pop da metade dos anos 90. Dos moleques
que vendiam Mentex no sinal aos caras
que estudavam medicina na USP, não
sobrava um que não manjasse da coisa.
Tudo bem que uns jogavam no Nintendo do quarto, e outros, nos flippers "podreira" da vida. Mas, seja como for, poucas coisas eram mais universais que fazer
o Dhalsim dar um "pirulito" ou o Zangief dar um "pilão rodando" (para quem
esteve em retiro no Tibet, esses são nomes de lutadores e de golpes do jogo).
Bem, essa ladainha toda é para lembrar
que baixar um "Street Fighter 2" para o
micro é uma boiada tão grande quanto
pegar uma música com o Napster.
Primeiro, você tem de fazer o download de um emulador -programa que
faz um micro simular um console de videogame ou uma máquina de fliperama.
O "Street Fighter 2" usa emuladores de
Mega Drive e de Super Nintendo, entre
outros. Essas coisas você pode achar em
www.emulando.com.br e www.emumaniacos.com.br, que também vêm
com games para download.
O problema é que, se você não tiver um
joystick que entre no micro, vai ter de jogar com o teclado. Bem, para joguinhos do
tipo "Sonic", que só precisam de um botão, é uma beleza. Já para o "Street Fighter 2", que usa seis, o bicho pega.
Outro empecilho: jogos para baixar de
graça são vistos pela Justiça com tanto
carinho quanto a troca de MP3. Ou seja,
um dia a festa pode acabar.
E-mail - aversignassi@uol.com.br
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