São Paulo, segunda-feira, 05 de março de 2001

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Dá para jogar "Street Fighter 2" e "Sonic" sem ficha de fliper ou cartucho, mas vá logo

ALEXANDRE VERSIGNASSI

DA REPORTAGEM LOCAL

S abe aquela filosofia de boteco que diz que "só a morte nos torna iguais"? Ela foi inventada por alguém que não conhecia o "Street Fighter 2".
Esse game de porrada era o fenômeno pop da metade dos anos 90. Dos moleques que vendiam Mentex no sinal aos caras que estudavam medicina na USP, não sobrava um que não manjasse da coisa. Tudo bem que uns jogavam no Nintendo do quarto, e outros, nos flippers "podreira" da vida. Mas, seja como for, poucas coisas eram mais universais que fazer o Dhalsim dar um "pirulito" ou o Zangief dar um "pilão rodando" (para quem esteve em retiro no Tibet, esses são nomes de lutadores e de golpes do jogo).
Bem, essa ladainha toda é para lembrar que baixar um "Street Fighter 2" para o micro é uma boiada tão grande quanto pegar uma música com o Napster.
Primeiro, você tem de fazer o download de um emulador -programa que faz um micro simular um console de videogame ou uma máquina de fliperama.
O "Street Fighter 2" usa emuladores de Mega Drive e de Super Nintendo, entre outros. Essas coisas você pode achar em www.emulando.com.br e www.emumaniacos.com.br, que também vêm com games para download.
O problema é que, se você não tiver um joystick que entre no micro, vai ter de jogar com o teclado. Bem, para joguinhos do tipo "Sonic", que só precisam de um botão, é uma beleza. Já para o "Street Fighter 2", que usa seis, o bicho pega.
Outro empecilho: jogos para baixar de graça são vistos pela Justiça com tanto carinho quanto a troca de MP3. Ou seja, um dia a festa pode acabar.

E-mail - aversignassi@uol.com.br



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