São Paulo, segunda-feira, 05 de abril de 2004

Texto Anterior | Índice

BALÃO

Tem alguém aí?

DIEGO ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Desde que me conheço por gente essa discussão sempre vem à tona: quem liga para as histórias em quadrinhos?
Os números, é bem verdade, não ajudam. Se na década de 80 ainda existia a "Chiclete com Banana", que vendia muito bem, obrigado, e a "Turma da Mônica" batia a casa dos seis dígitos todo mês, na última década a queda tem sido vertiginosa. Uns culpam a internet, outros os desenhos japoneses e alguns acham que até a MTV (?!) tem a sua parcela de culpa.
Uma das iniciativas mais bacanas do cenário independente nos últimos anos, a editora "virtual" Nona Arte (www.nonaarte.com.br) publicou recentemente um manifesto pela salvação dos quadrinhos em seu site -que, a propósito, tem uma boa quantidade de revistas em PDF para serem baixadas a custo zero. Lamentam como o potencial das HQs "vem sendo desperdiçado com fórmulas prontas e produção acomodada".
Prof. Alexandre Nagado, outro matuto das HQs brazucas, filosofava outro dia em seu blog (nagado.blig.ig.com.br): "E se não há um mercado nacional consistente, como os jovens que crescem querendo criar suas próprias histórias podem se tornar profissionais?".
Boa pergunta. Ninguém sabe. Por falta de dados mais consistentes, vamos dar início à nossa própria pesquisa: por você, as histórias em quadrinhos devem ser...?


@ - balao@folha.com.br


Texto Anterior: Orelha
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.