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CINEMA
"As Crônicas de Nárnia", clássico de C.S. Lewis, leva você a um outro mundo de magia
Sai Hogwarts, entra Nárnia
MARINA MONZILLO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A mais nova produção da Disney é
um filme cheio de magia que começa numa estação ferroviária de
Londres. Nele, um grupo de crianças embarca num trem maria-fumaça que atravessa campos verdes e pontes sobre arcos
para chegar a um imponente edifício onde
encontrarão muitos desafios.
Poderia ser o início de "Harry Potter",
mas, apesar das semelhanças, esse é o começo de "As Crônicas de Nárnia - o Leão, a
Feiticeira e o Guarda-Roupa", que estréia
no próximo dia 9 de dezembro. Assim como os filmes sobre o bruxinho de Hogwarts, esse tem feitiçaria, seres estranhos,
bem diferentes dos humanos e, é claro,
muita aventura.
Outra característica comum é que os dois
são baseados em livros. Mas, diferentemente de J.K. Rowling, que ainda está escrevendo a saga de Harry Potter, o irlandês
C.S. Lewis (1898-1963) criou os sete volumes que compõem "As Crônicas de Nárnia" há mais de 50 anos. O filme é baseado
na primeira história que ele escreveu, que
se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa época, as crianças tinham de
deixar seus pais e a cidade grande em direção ao interior para se proteger dos
bombardeios dos inimigos.
É o que acontece com os irmãos Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia. Eles
vão parar na mansão de um professor misterioso, cheia de quartos vazios, que despertam a curiosidade, e
de regras para serem desobedecidas.
Durante uma brincadeira de esconde-esconde, Lúcia, a mais nova, descobre um guarda-roupa que, no fundo, é uma passagem secreta para
Nárnia, um país mágico dominado
pela Feiticeira Branca.
Por conta de um feitiço da malvada,
Nárnia vive um inverno eterno e o Natal
nunca chega por lá. Vai caber aos quatro irmãos enfrentar a bruxa ao lado do leão Aslam, o verdadeiro rei.
Nessa jornada, eles conhecem seres do
bem, como os centauros, os faunos e um
casal de castores falantes. Mas têm de combater ogros, ciclopes e outros inimigos assustadores numa grande guerra, que lembra as batalhas de "O Senhor dos Anéis".
C.S. Lewis era amigo de J.R.R. Tolkien,
autor da trilogia sobre a Terra-Média. Eles
trocavam idéias sobre suas respectivas
obras. Mas "As Crônicas de Nárnia" são
bem mais fáceis de ler do que as aventuras
de Frodo e companhia e foram relançadas
por conta do filme. Quem assistir e
gostar pode correr atrás do livro,
que traz as sete histórias num só
volume, organizadas de
acordo com a sugestão de
leitura do autor e não
na ordem que foram escritas.
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