São Paulo, segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011

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DA ÁGUA PARA O VINHO

MY CHEMICAL ROMANCE SE AFASTA DOS TEMAS "DARK" E RESSURGE CHEIO DE ALEGRIA

IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO

Rock épico sobre um sujeito em estágio terminal de câncer. Corta. Quatro anos depois: uma celebração da vida. O que raios aconteceu com a banda norte-americana My Chemical Romance?
"Cansamos de ficar rotulados a uma "vibe" específica", explica o baixista Mikey Way, em entrevista ao Folhateen. "Esse é um lado da banda que nunca conseguimos mostrar, sabe? Várias coisas surgiram no mundo ligadas à essa estética "dark", e quisemos nos afastar disso."
Lançando "Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys", o MCR, como é chamado pelos fãs, quer se afastar de "The Black Parade" (2006), disco que o levou ao estrelato.
"É uma fase light, com otimismo na superfície", diz Mikey, irmão do líder da gangue, Gerard Way. "É daqueles discos que você põe no carro e sai dirigindo por aí, bem road trip."
"A mensagem é sobre ser livre. Seja a melhor versão possível de você mesmo!".
Ainda no quesito "recomeçar", MCR quer esquecer a confusão causada por tabloides ingleses, que acusavam a banda de ser a trilha sonora de suicídios adolescentes no Reino Unido.
"O "Black Parade" ficou grande demais. Houve vários mal-entendidos, sabe?", pergunta Mikey. "Os tabloides usaram o disco para vender mais jornais, mas, com o tempo, as pessoas perceberam como aquilo era ridículo. Agora, rimos disso tudo."
Eles decidiram ficar longe de "Crepúsculo": se recusaram a gravar uma música especialmente para o filme. O convite virou piada na faixa "Vampire Money" (dinheiro de vampiro, em inglês).
"Assistimos a uns dois filmes, conversamos sobre a oferta e vimos que não era muito para a nossa música ou nossos fãs", esclarece Mikey. Disco novo, vida nova!


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