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São Paulo, segunda-feira, 07 de abril de 2003

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FOLHATEEN EXPLICA

Doença respiratória teve origem na Ásia e se espalhou por 17 países

Perguntas e respostas sobre a pneumonia misteriosa

DA REDAÇÃO

Na semana passada, o Brasil teve registrada a primeira suspeita de uma caso de Sars, síndrome respiratória aguda grave (na sigla em inglês). Para saber um pouco mais sobre essa doença, também conhecida como pneumonia misteriosa, veja algumas respostas a dúvidas mais frequentes sobre a Sars, elaboradas pelo CDC (Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
 
Quais são os sintomas da doença?
Geralmente, a síndrome começa com uma febre de mais de 38 C, às vezes acompanhada de calafrios, dores de cabeça e dores no corpo. De dois a sete dias depois, pacientes podem ter tosse. Outros sintomas podem incluir fôlego curto, falta de ar e pneumonia.

Quem tem mais risco de pegar a doença?
Viajantes ou residentes de certas partes da Ásia e pessoas que tiveram contato direto com indivíduos infectados, como trabalhadores da área de saúde e pessoas que moram com quem tem Sars.

O que faço se desconfiar que estou com Sars?
Se você está com uma febre de mais de 40 C e está com dificuldade de respirar ou com tosse, entre em contato com um agente de saúde. Deixe claro se você viajou para algum dos países das regiões em que houve casos de Sars ou se você teve contato com alguma pessoa que apresenta os sintomas da doença.

Como a Sars se espalha?
Aparentemente, o agente infeccioso é conduzido pelas gotículas de fluidos que uma pessoa infectada expele quando tosse ou espirra. Especialistas também se dizem preocupados com a possibilidade de que ele possa ser transmitido pelo ar.

O que pode ser feito para evitar a Sars?
O CDC e a OMS recomendam o adiamento de viagens não-essenciais à China continental, a Hong Kong, a Cingapura e ao Vietnã. Até o fechamento desta edição, em 3/4, não havia restrições a outros países em que foram relatados casos da doença.

É possível pegar a doença de um passageiro infectado em um avião?
Há relatos que sugerem isso. A OMS, contudo, afirma que esse fato não quer dizer, necessariamente, que o agente infeccioso se espalhe pelo ar. Para reduzir a epidemia de Sars, a OMS fez um apelo a autoridades de países em que a doença foi diagnosticada para que façam uma triagem dos passageiros que queiram deixar os países em vôos internacionais. Se houver passageiros com sinais de mal-estar, as autoridades devem pedir a eles que adiem suas viagens até que melhorem.

Há cura para a Sars?
Nenhuma cura foi identificada ainda.


Com agências internacionais


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