São Paulo, segunda-feira, 10 de maio de 2004

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BALÃO

Tarantino, "Cowboy Bebop" e o pop japonês

DIEGO ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Um leitor escreveu, num dia desses, reclamando que esta coluna tem uma queda pelos quadrinhos americanos e que não está nem aí para os mangás e animes japoneses. OK. Crítica aceita. Agora o fato é que, influenciadas por esse mesmo leitor ou talvez por alguma seita secreta de adoradores da cultura pop japonesa, tudo o que ouvi na semana passada das pessoas foi: "Viu "Kill Bill'? Tem uma animação no meio que é sen-sa-ci-o-nal! Você precisa ver". E eu vi? Não ainda, mas com tantas recomendações...
Capítulo 2: "Cowboy Bebop". Eis que estou numa locadora qualquer, na mesma semana, e o DVD dessa outra série japonesa que virou filme estava lá, me espionando. "Não acredito que não vi ainda. Preciso ver esse também", pensei.
Chego à Redação, começo de semana, conferindo o catálogo de lançamentos da Sony -a mesma do "Bebop"-, e lá estão, previstos para o final de junho: "Tokyo Godfathers", elogiadíssimo novo longa-metragem de Satoshi Kon ("Perfect Blue"), e "Memories", série de três curtas produzidos por ninguém menos que... Katsuhiro Otomo, de "Akira".
Depois de um "intensivo" desses, estou pensando até em dar um pulinho no próximo Anime Friends, de 8 a 11 de julho, para ver de perto os animesongs de Hironobu Kageyama ("Dragon Ball"), Masaaki Endo ("Cowboy Bebop") e Masami Okui ("Yu-Gi-Oh!" e "Slayers"). Porque, meus amigos, o Japão é pop.


@ - balao@folha.com.br


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