São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 2008

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quadrinhos

A espada é lei

Jogo de computador "World of Warcraft" vira HQ em três edições

DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em Azeroth, guerra é a palavra da vez -orcs, taurens, trolls, ogros, humanos, anões e elfos lutam uns contra os outros para finalmente... Bom, não há nenhum motivo em especial. Mas eles batalham.
Simplificações à parte, é esse o universo de "Warcraft", a popular série de jogos de computador que teve quatro títulos.
Dito isso, o tema da HQ "World of Warcraft", lançada pela Panini (ed. 1, R$ 5,90, 60 págs.), não poderia ser outro, a não ser machados, espadas, magia e sangue. E um tanto de política também -não faltam alianças e desavenças entre reinos e raças, explicadas em numerosas notas de rodapé para os que ainda não conhecem os meandros da franquia.
Gibis baseados em fenômenos de outros meios -como jogos de videogame ou séries de televisão- não costumam ser dos mais bem recebidos por público e crítica, mas a HQ de "World of Warcraft" tem a vantagem de, pelo menos, ser curta. Serão apenas três edições.
O leitor acompanha a história de um guerreiro que não sabe seu nome nem de onde veio, e acaba transformado em um gladiador nas mãos do terrível orc Rehgar. O formato da narrativa lembra bastante o dos games, em que o jogador muitas vezes tem em mãos um personagem amnésico em busca de sua verdadeira identidade.
A história é bem amarrada, com roteiro de Walter Simonson, que já escreveu as aventuras do nórdico Thor. Os traços bem definidos são do francês Ludo Lullabi.


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