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quadrinhos
A espada é lei
Jogo de computador "World of Warcraft" vira HQ em três edições
DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em Azeroth, guerra é
a palavra da vez
-orcs, taurens,
trolls, ogros, humanos, anões e elfos lutam uns contra os outros para
finalmente... Bom, não há nenhum motivo em especial. Mas
eles batalham.
Simplificações à parte, é esse
o universo de "Warcraft", a popular série de jogos de computador que teve quatro títulos.
Dito isso, o tema da HQ
"World of Warcraft", lançada
pela Panini (ed. 1, R$ 5,90, 60
págs.), não poderia ser outro, a
não ser machados, espadas,
magia e sangue. E um tanto de
política também -não faltam
alianças e desavenças entre reinos e raças, explicadas em numerosas notas de rodapé para
os que ainda não conhecem os
meandros da franquia.
Gibis baseados em fenômenos de outros meios -como jogos de videogame ou séries de
televisão- não costumam ser
dos mais bem recebidos por público e crítica, mas a HQ de
"World of Warcraft" tem a vantagem de, pelo menos, ser curta. Serão apenas três edições.
O leitor acompanha a história de um guerreiro que não sabe seu nome nem de onde veio,
e acaba transformado em um
gladiador nas mãos do terrível
orc Rehgar. O formato da narrativa lembra bastante o dos
games, em que o jogador muitas vezes tem em mãos um personagem amnésico em busca
de sua verdadeira identidade.
A história é bem amarrada,
com roteiro de Walter Simonson, que já escreveu as aventuras do nórdico Thor. Os traços
bem definidos são do francês
Ludo Lullabi.
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