"Tenho 18 e, desde pequeno, percebo que meu pênis é torto para a esquerda. No começo, não dava bola para isso, mas agora, que minha vida sexual está ativa, venho tendo problemas. O que eu faço para ele voltar ao normal?"

"Sou um rapaz de 22 anos e comecei a perceber que, quando tenho ejaculação, meu esperma sai com algumas manchas brancas e sólidas. Antes, ele era mais líquido. Às vezes, fico uma semana sem transar e sem me masturbar!"

DUAS DÚVIDAS de leitores sobre questões que habitam com freqüência o universo masculino. A forma do pênis e a aparência da ejaculação, volta e meia, deixam os garotos com a pulga atrás da orelha!
A forma e o tamanho do pênis podem variar significativamente sem que isso indique algum problema. No homem, o pênis em ereção pode ter de 11 cm a 23 cm. Essa variabilidade é natural na espécie humana.
Em relação à forma, também ocorrem variações. Muitos garotos não têm o pênis totalmente reto. Eles podem ser para baixo, para cima, para a direita ou para a esquerda. Isso é normal! A única preocupação é quando a inclinação fica tão acentuada que dificulta a penetração ou provoca dor na relação sexual (o que é incomum).
Em relação ao tamanho, poucos médicos indicam correção. Não existe método aprovado para isso. Para desvios, se é muito intenso ou se incomoda demais, alguns urologistas podem optar por uma correção cirúrgica.
O aspecto e a quantidade do esperma também variam. A quantidade média é de 3 a 5 ml (uma colher de sobremesa). Esse número pode variar de homem para homem e de acordo com o intervalo entre as ejaculações.
Da mesma forma, a aparência do esperma também pode mudar com a freqüência da ejaculação. Quem ejacula em intervalos maiores pode ficar com o esperma um pouco mais consistente e com grumos brancos.
A coloração pode ter um tom um pouco mais escuro. Se a pessoa ejacula com freqüência, o esperma tende a ser mais líquido e mais transparente. Ele só não pode vir com sangue, com secreções muito amareladas ou provocar ardor e desconforto. Se isso acontecer, pode haver infecção e um médico precisa ser consultado.
E, por falar em médico, um leitor se lembra de que, para garotos, não é comum ter um médico de confiança (ao contrário das garotas). Postos de saúde, um médico de família, um pediatra ou um urologista podem ser fontes importantes de informação. Informe-se, em sua cidade, onde buscar ajuda.


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