DA REPORTAGEM LOCAL

"As Melhores Coisas do Mundo" é um tipo de filme raro no Brasil, feito por adolescentes para adolescentes.
Inspirado na coleção de livros "Mano", de Heloísa Prieto e do colunista da Folha Gilberto Dimenstein, ele não é uma adaptação direta dessas obras.
"Tivemos liberdade total para construir essa história", diz a diretora Laís Bodanzky, de "Bicho de Sete Cabeças".
Com esse aval, ela e o roteirista Luiz Bolognesi aproveitaram para conversar com adolescentes de oito escolas de São Paulo e perguntar: "O que você quer ver no filme?" e "O que você não quer ver?".
Dessas respostas, veio uma primeira versão de roteiro, que ainda voltou para os jovens criticarem, antes da versão final.
Além do conteúdo, a "cara" do filme também veio desses encontros: os atores do elenco foram escolhidos entre alunos daquelas escolas e de cursos de teatro, em mais de 2.500 testes.


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