São Paulo, segunda-feira, 13 de janeiro de 2003

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TECNO

Pôster de cinema agora fala; só não dá ainda para colecionar

MARCELO VAZ
FREE-LANCE PARA A FOLHA

No filme "Minority Report - A Nova Lei" (2002), de Steven Spielberg, um acessório comum no ano 2054 (em que a trama se passa) é um cartaz publicitário que fala com as pessoas na rua, em lojas e no metrô.
O erro do filme foi de "só" uns 50 anos, pelo menos no caso dos pôsteres de filmes. Em fase de testes, a novidade é uma linha de anúncios que, para dar (mais) água na boca do público, mostram áudio e cenas (em movimento) dos filmes, além de atores que chamam você para a sala ou, no mínimo, piscam para chamar a sua atenção.
Na forma de papel, são itens de colecionador, dependendo da obra que anunciam ou do astro que ostentam. Mas ainda não dá para trazer os novos modelos para casa: os pôsteres têm telas fixas de plasma.
O investimento pode não trazer resultados nas bilheterias, mas, para os estúdios, há o benefício da pesquisa de mercado. Esse tipo de mídia, quando difundida, permitirá ao anunciante saber quantas pessoas olharam para o cartaz, quantas andaram até ele, quanto tempo olharam para ele etc.
Para o "consumidor", a idéia das empresas que desenvolveram a tecnologia é que interaja com os pôsteres e tenha um código pessoal que lhe permita receber informações adequadas ao seu gosto.
Coisa de cinema, não?

E-mail - walabibi@uol.com.br



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