São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 2008

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02 Neurônio

>>Jô Hallack >>Nina Lemos >>Raq Affonso

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O smartfone em debate

SIM, EXISTEM problemas mais sérios no mundo, como a epidemia da dengue no Rio. Mas, enquanto o mundo explode, debatemos outras coisas, fúteis. Como os smartfones, aqueles aparelhinhos que fazem com que você tenha e-mail, telefone e MSN na palma da mão. Essa questão "tão importante" divide a opinião destas colunistas. E, como somos democráticas, resolvemos expor nossos pontos de vista por escrito.

 
Odeio smartfone ou coisa que o valha
Estar conectado é ótimo. Mas eu, que não tenho um smartfone, quero que meus amigos que têm um joguem seus aparelhos no Tietê. Como quando a gente joga chupeta fora. Meus amigos, quando compraram seus aparelhos modernosos, juraram que não iam ficar viciados. Que, na real, era uma libertação, porque você não tinha que ficar em casa esperando os e-mails. Concordo. O problema é que, tirando essas exceções, quem detém este aparelho do diabo fica o dia inteiro checando qualquer coisa. Você sai para almoçar, tenta conversar e a colega fica checando e-mails. (JÔ HALLACK)

Eu amo o meu telefone esperto
Amo mesmo. De verdade. E com ele na mão posso entrar no MSN na fila do banco. Eu gosto tanto dele que concordo com a minha amiga que diz querer ser enterrada com o seu, com bateria bem carregada, para o caso de "acontecer alguma coisa". Sou viciada no meu smartfone, mas sou livre, inclusive para me viciar naquilo que eu quiser. Então, se a senhora da foice chegar, lembrem de me enterrar com ele. Carregado. (NINA LEMOS)

O smartfone do meu pretê
Nunca fui afoita pelas últimas novidades tecnológicas. Tanto que uma vez meu celular quebrou e a empresa não queria me dar outro. Usei um aparelho velho da Jô por seis meses, até acabar a carência do contrato e eu mudar de operadora. Por isso, quando o celular com internet foi lançado, nem passou pela minha cabeça comprar um desses. Mas meu pretê surtou e comprou um. E, de vez em quando, eu me aproveito dele. Afinal, é uma mão na roda poder dar um Google no meio da rua. Só que ele ficou completamente viciado, baixando e-mails no meio do trânsito. Então, ainda acho que um dia vamos sofrer um acidente de carro por causa do smartfone. (RAQ AFFONSO)

Momento de histeria

Nenhum telefone é tão esperto quanto seu dono

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