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Bandas também reclamam
THIAGO NEY
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois do efeito YouTube,
Daniella Cicarelli não é das figuras mais populares entre os
músicos de bandas brasileiras.
Em pouco mais de um ano, o
site tornou-se, ao lado do
MySpace, o principal veículo de
divulgação para grupos pop,
principalmente os de sangue
independente, que colocam na
rede vídeos, clipes, entrevistas
e cenas de apresentações.
"Essa proibição soou como
uma censura absurda." Gustavo Riviera, vocalista e guitarrista do Forgotten Boys, não ficou
nada feliz com a possibilidade
de não conseguir acessar o
YouTube. "É um puta canal para promover a banda", justifica,
dizendo que usa o site para
mostrar clipes do seu grupo.
"É muita sacanagem. Essa
proibição afetou milhões de
pessoas", opina Rodrigo Koala,
vocalista do Hateen. "Atualmente vejo mais clipes no YouTube do que na televisão."
"1997", "Tudo Fora do Lugar", "Não Vá", "Quem Já Perdeu" são algumas canções do
Hateen que podem ser ouvidas/vistas por meio do site.
"Nós filmamos os shows e, no
dia seguinte, colocamos no site
algumas imagens", conta Koala. "Temos fãs que montaram
uma comunidade multimídia,
com várias imagens de clipes e
apresentações, e eles se comunicam pelo YouTube."
Até as grandes gravadoras,
sempre atrasadas no meio digital, perceberam -Warner,
Sony BMG e Universal entraram em acordo com o site para
colocar material de artistas.
Talvez o principal exemplo
da penetração do YouTube foi
protagonizada pelos indies OK
Go. A banda jogou no site um
vídeo-caseiro-tiração-de-sarro
de "Here It Goes Again", com
passos de dança em cima de esteiras. Fez sucesso enorme e levou a banda a apresentá-lo ao
vivo no VMA da MTV dos EUA.
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