São Paulo, Segunda-feira, 15 de Março de 1999
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Trabalho começou na faculdade

da Reportagem local

Um dos melhores exemplos da nova geração de profissionais que descobriu o terceiro setor é o administrador de empresas Edson Sadao, 28. Tem uma formação acadêmica de peso, trabalha em uma instituição extremamente profissional, o Centro de Voluntariado de São Paulo, e considera sua função tão importante quanto a de um banqueiro ou um executivo de multinacional.
""Para administrar projetos sociais é preciso ser tão ou mais eficiente do que um administrador de empresas privadas. É um verdadeiro desafio, e você aprende muito. É preciso saber trabalhar com poucos recursos e ser extremamente criativo", diz Sadao.
Quando passou no vestibular da Fundação Getúlio Vargas (FGV), tinha a ambição de trabalhar no mercado financeiro. Mas, já no primeiro ano, se envolveu na campanha contra a fome criada pelo sociólogo Betinho e, a partir daí, não saiu mais do terceiro setor.
Entre outros trabalhos, ele criou o prêmio Fenead, que a cada ano oferece R$ 20 mil ao melhor projeto na área social desenvolvido por estudantes de administração de empresas.
Um dos vencedores, Fábio Kanashiro, 23, também ex-aluno da FGV, hoje trabalha como assistente de direção da The Ashoka Society, uma das mais importantes financiadoras de projetos sociais do mundo.
Fábio é craque em criar projetos sociais bacanas, que unem suas habilidades com o mundo da administração e do marketing a sua vontade de melhorar a sociedade.
Um de seus mais recentes trabalhos foi o desenvolvimento do caderno Saci, produzido em parceria com a empresa Tilibra. Os cadernos têm a capa pintada por deficientes físicos, e a renda obtida com a venda vai para instituições que atuam nessa área.


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