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Trabalho começou na faculdade
da Reportagem local
Um dos melhores exemplos da
nova geração de profissionais que
descobriu o terceiro setor é o administrador de empresas Edson
Sadao, 28. Tem uma formação acadêmica de peso, trabalha em uma
instituição extremamente profissional, o Centro de Voluntariado
de São Paulo, e considera sua função tão importante quanto a de um
banqueiro ou um executivo de
multinacional.
""Para administrar projetos sociais é preciso ser tão ou mais eficiente do que um administrador
de empresas privadas. É um verdadeiro desafio, e você aprende muito. É preciso saber trabalhar com
poucos recursos e ser extremamente criativo", diz Sadao.
Quando passou no vestibular da
Fundação Getúlio Vargas (FGV),
tinha a ambição de trabalhar no
mercado financeiro. Mas, já no
primeiro ano, se envolveu na campanha contra a fome criada pelo
sociólogo Betinho e, a partir daí,
não saiu mais do terceiro setor.
Entre outros trabalhos, ele criou
o prêmio Fenead, que a cada ano
oferece R$ 20 mil ao melhor projeto na área social desenvolvido por
estudantes de administração de
empresas.
Um dos vencedores, Fábio Kanashiro, 23, também ex-aluno da
FGV, hoje trabalha como assistente de direção da The Ashoka Society, uma das mais importantes
financiadoras de projetos sociais
do mundo.
Fábio é craque em criar projetos
sociais bacanas, que unem suas habilidades com o mundo da administração e do marketing a sua
vontade de melhorar a sociedade.
Um de seus mais recentes trabalhos foi o desenvolvimento do caderno Saci, produzido em parceria
com a empresa Tilibra. Os cadernos têm a capa pintada por deficientes físicos, e a renda obtida
com a venda vai para instituições
que atuam nessa área.
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