|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
INTERNETS
RONALDO LEMOS - ronaldolemos09@gmail.com
"Scott Pilgrim..." também é um filmaço
O FESTIVAL do Rio exibiu
há pouco "Scott Pilgrim
contra o Mundo".
O filme é baseado em
uma série de HQs. Foi um
dos maiores fiascos do cinema americano. Custou US$
60 milhões de dólares. Arrecadou US$ 30 milhões (US$
45 milhões com as vendas
internacionais). Apesar disso é um filmaço.
Ele conta a história de
Scott, jovem "indie" canadense. Sem emprego, ele divide a casa com o amigo gay
e toca em uma banda.
Tudo muda quando encontra Ramona Flowers, a
garota dos seus sonhos (e
de qualquer nerd do planeta). Para ficar com ela, vai
ter de lutar com sete ex-relacionamentos da garota (incluindo uma ex-namorada).
O filme tem críticas à cultura urbana global. Sobram
alfinetadas para nerds,
gays, fashionistas e uma homenagem/crítica aos veganos (que não comem nada
de origem animal).
É um ótimo exemplo de
"transmídia": dá um salto
triplo ao misturar quadrinhos, cinema e games.
Quem tiver mais de 30
anos não vai entender grande parte das referências.
Quem tiver menos vai perder o fôlego. Isso sem falar
que o filme reúne o melhor
da nova geração de atores
de Hollywood.
Dá também o que pensar. Nem sempre iniciativas
"transmídia" dão certo. A
mistura de mídias diferentes pode ser incrível, mas pode não haver gente disposta
a comprar a ideia.
O público de cinema também está mudando. Pesquisa na Ilustrada mostrou
que 40% dos paulistas não
vão ao cinema. Dizem que
"não gostam". Em várias capitais, jogar videogames supera ir ao cinema, como
mostrou pesquisa do MinC.
Talvez o público-alvo de
Scott Pilgrim estivesse ocupado demais jogando videogame (sinal disso é que o game do filme ficou no topo
dos mais vendidos por um
bom tempo). O que explica a
surra que levou de "Comer,
Rezar, Amar", direcionado a
uma faixa etária mais velha
e lançado ao mesmo tempo.
Quando Scott estrear na
sua cidade, largue o videogame e vá ao cinema.
Já era
O Folhateen falando da novíssima cena musical do Witch House (bit.ly/aE0iIf)
Já é
Witch House no "New York Times" (nyti.ms/9RgPOb)
Já vem
Witch House tocando em uma balada perto de você
Texto Anterior: Agenda da semana Próximo Texto: Sexo & Saúde - Jairo Bouer: É urgente seriedade e competência no Enem Índice | Comunicar Erros
|