São Paulo, segunda-feira, 16 de setembro de 2002

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CARTAS

LEITORES CRITICAM JOVENS QUE NÃO VÃO VOTAR, E CARTA SOBRE FILME RECEBE DEZENAS DE PROTESTOS

Querem acabar com o país
"Fiquei indignada com o resultado da reportagem "Votar para quê?" (ed.9/9). É inaceitável que jovens ainda não saibam a importância do voto e como foi difícil conquistar o direito a ele. Pessoal, está na hora de colocarmos os pés no chão e enxergarmos a realidade. Concordo que existem muitos candidatos que falam pelos cotovelos, mas anular o voto, ficar com "preguiça" e, pior, demonstrar total desinteresse pelo assunto acaba com qualquer país."
Bruna Laurindo Rosa,18 - Jaboticabal, SP

Maturidade não é automática
"Utilizar como pretexto a imaturidade para não escolher os novos governantes é pura hipocrisia. É como se, ao completar 18 anos, um "botão" de maturidade e responsabilidade fosse acionado, transformando por completo o modo de pensar e encarar a realidade do antes "imaturo". Parece que a maioria dos jovens da atual geração só se preocupa com shoppings, baladas e revistas alienadoras."
Ana Carolina Takahama, 17 - São Paulo, SP

Onde está o glamour?
"Infelizmente, existem pessoas, como a leitora Adriana Gonçalves (ed. de 9/9), que têm a visão malufista de que bandido tem de ser retratado e tratado como uma pessoa degenerada, "do mal", como se entrar para o crime não fosse culpa de mais ninguém além do próprio bandido. É incrível a profunda ignorância cultural e política da leitora ao declarar que "Cidade de Deus" é um filme que glamouriza o crime e que destrói a imagem do Brasil. Se a Adriana achou o bandido-mor do filme, o Zé Pequeno, glamouroso, quem deve estar com problemas é ela."
Ana Rezende, 19 - São Paulo - SP

Filme é para fazer pensar
"É de deixar boquiaberto a opinião de Adriana Gonçalves (ed. de 9/9). Apesar de ter fauna e flora maravilhosos, o Brasil tem muito o que mudar no campo social. E "Cidade de Deus" põe isso em julgamento, faz as pessoas pensarem em como nós, os jovens, podemos mudar uma realidade tão triste. Portanto não fiquemos alienados, vendo filme fúteis na TV ou no cinema, vamos ver um filme que nos faça pensar."
Mariana Costa Vieira, 16 - Porto Velho, RO

Sem limites
"Sou sacerdote da Igreja Católica e, mesmo achando que os textos de Jairo Bouer na coluna "Sexo e Saúde" sejam, por vezes, um tanto liberais demais para os padrões da moral católica, gostaria de parabenizá-lo pela coluna de 9/9. Tem muita gente extrapolando. Muitos perderam totalmente o senso do respeito e do limite. Depois querem se queixar..."
Padre Guido José Kievel - Taubaté, SP

Moralismo e bons costumes
"A cada edição do Folhateen, tenho me sentido ultrajado pelos textos de Jairo Bouer na seção "Sexo e Saúde". Repare no título do espaço: "Sexo e Saúde" -e não "Sexo e Moral". Jairo, você é médico, não devia extrapolar os limites de seus conhecimentos técnicos para se transformar em algum pregador de bons costumes. Na coluna de 9/9, você mal respondeu à dúvida do rapaz sobre como evitar uma gravidez indesejada para ficar dando aulas de moral por sete parágrafos inteiros! Implícita e explicitamente, você foi longe demais como médico. Estou indignado, sei que isso pode não representar nada, mas temo pelo futuro do Folhateen se isso for mantido."
Bruno Cava, 23 - por e-mail



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