São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 2000


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Covers se acham tão bons quanto ídolos


DA REPORTAGEM LOCAL


É verson Cândido, do U2 Brasil, garante que tocar igualzinho e copiar toda a indumentária da banda original é uma questão de respeito ao público. "Não fazemos um simples teatrinho. Se a pessoa vai ao nosso show, é porque quer ver uma banda a mais parecida possível com a original", diz. Ele garante que existe até um fã-clube para a banda e arrisca: "Acho que peguei um sotaque parecido com o do Bono".
A Bon Jovi Crossroads é um exemplo de que, às vezes, quem confunde a banda original com a cover são os fãs: "No final de um show, umas garotas invadiram nosso camarim", lembra o guitarrista Marcelo David, 23, que é tão fanático pelo guitarrista Ritchie Sambora, do Bon Jovi, que desembolsou R$ 4.000 para ter uma guitarra igual à do ídolo.
As gravadoras parecem estar gostando dessa história de bandas covers. Já que o Pearl Jam verdadeiro ainda não veio ao país, a gravadora Sony resolveu contratar o Pearl Jam Cover para fazer o show de lançamento no Brasil do novo CD da banda de Seattle, em agosto. Segundo o vocalista Márcio Nunes, 27, a banda, que faz seis shows por semana há oito anos, tem uma sonoridade idêntica à da banda original. O figurino também.
Já o Red Hot Chili Peppers Cover não se preocupa em copiar o visual dos ídolos. A banda, que também compõe músicas próprias com o nome de Elefunk! (veja o Programa na pág. 3), garante que a maior preocupação é mesmo o som. Já Gabriela Pizzoti, a Alanis Morissette, diz que a maior diferença é mesmo o cachê: "Uma vez, nos pagaram com cheeseburgers e refrigerantes".


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