|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
música
rock do brejo
Discos fundamentais do Creedence Clearwater Revival são relançados
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL
Nunca houve uma
banda como o
Creedence Clearwater Revival, em
parte porque nunca houve um sujeito como John
Fogerty, que compunha, tocava
guitarra e ainda cantava espetacularmente.
Ouvir os seis primeiros discos da banda, reeditados agora
(e acrescidos de faixas-bônus)
em celebração aos 40 anos da
estréia do grupo, só confirma a
qualidade do quarteto.
Em apenas dois anos, 1969 e
1970, o CCR fez o que a maior
parte das bandas passa décadas
tentando em vão: lançou cinco
discos clássicos, cheios de hits
imortais e com um estilo imediatamente reconhecível, remetendo ao sul rural dos EUA,
bem diferente da psicodelia dos
hippies cabeludos embalados
por ácido que marcava a época.
O Creedence foi ao berço do
rock -o blues- para seu álbum
de estréia ("Creedence Clearwater Revival", 1968), cheio de
covers que ficaram célebres como a de "I Put a Spell on You" e
a de "Susie Q".
Depois viriam os dois anos
mágicos em que o CCR seria
imbatível. Uma mera lista dos
hits já dá uma dimensão do feito: "Proud Mary", "Bad Moon
Rising", "Down on the Corner",
"Fortunate Son", "Lookin" out
my Back Door", "I Heard it
Through the Grapevine", "Have You Ever Seen the Rain?".
Texto Anterior: 02 Neurônio: As loucas exigências dos astros pop Próximo Texto: +CDs Índice
|