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cinema
O menino e o dragão
"O Senhor dos Anéis" encontra "Harry Potter" em "Eragon", que estréia no Natal
LEANDRO FORTINO
DA REPORTAGEM LOCAL
Garoto carrega nas
mãos o destino de
pessoas inocentes
que lutam para vencer o mal que domina um mundo de fantasia.
Jovem talentoso dá os primeiros passos para entender o
dom com o qual nasceu e
aprender a magia que usará para combater um bruxo tirano.
O primeiro parágrafo deste
texto serve para contar o que se
passa na trilogia "O Senhor dos
Anéis". Já o segundo certamente faz alusão à saga de sete livros do bruxinho Harry Potter.
Mas, juntos, eles descrevem
o que vem em "Eragon", primeira parte da "Trilogia da Herança" criada pelo escritor
Christopher Paolini, quando tinha 15 anos. Hoje, aos 22, ele
escreve o livro final. O segundo,
"Eldest", acaba de sair aqui.
Eragon (o estreante Ed Speleers), 17, é um camponês (Frodo?) que encontra uma pedra
(o anel?), a única esperança de
salvar seu povo subjugado pelo
tirano Galbatorix (John Malkovich ou Voldemort?).
Mas acaba que a tal pedra é
um ovo de dragão, que só choca
quando encontra o cavaleiro
que será seu eterno mestre.
Nasce Saphira, um dragão
azul cuja vida depende de Eragon: se ele morrer, ela morre.
Os dois ainda compartilham
certos poderes mágicos.
As descrições longas do livro
são reproduzidas na tela de modo bem fiel, mas o filme erra pelo excesso de cenas de Eragon e
de seu aliado Brom (Jeremy
Irons) cavalgando por cenários
de natureza exuberante.
Não chega a cansar, principalmente porque o roteiro consegue manter o clima de suspense. E as cenas de batalhas,
que parecem as filmadas em "O
Senhor...", são realmente de tirar o fôlego -assim como as excelentes tomadas de Eragon
voando no dorso de Saphira.
"Eragon" estréia no Natal e
deverá aliviar a ânsia de quem
busca novas aventuras. E essa
parece que vai ser das boas.
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