|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ambiente
O Brasil quer entrar na onda
Artistas nacionais, como o grupo O Rappa, Sandy & Júnior e a atriz Regina Casé, começam a assumir postura sustentável
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A
s baladas daqui ainda estão longe de se
tornar sustentáveis,
apesar das expectativas dos especialistas ouvidos pelo Folhateen.
O envolvimento de artistas,
bandas e festas na causa pode
ser um meio de mostrar a importância de conservar o ambiente. "Toda vez que um artista assume uma postura sustentável de forma séria e conseqüente, acaba influenciando
muito mais as pessoas a enxergar o quanto é importante elas
mudarem suas vidas", afirma
Eduardo Petit, diretor de marketing e responsável pela divisão CarbonoNeutro da empresa MaxAmbiental.
A empresa já neutralizou o
show do grupo O Rappa no aniversário da ONG S.O.S Mata
Atlântica, em junho de 2006, e
acaba de fechar um acordo com
a dupla Sandy e Júnior e com a
atriz Regina Casé.
"Essa questão vai se tornar
uma obrigatoriedade. Estamos
vivendo uma revolução cultural que vai transformar significativamente o comportamento
das pessoas", espera Petit.
Quem também almeja uma
maior preocupação com a
questão do aquecimento Global aqui no Brasil é Francisco
Maciel, diretor da ONG Green
Initiative, responsável pela
neutralização do festival Pop
Rock Brasil 2006, em Belo Horizonte, da estréia da nova turnê do grupo Jeito Moleque e da
edição de inverno 2007 da SP
Fashion Week.
"Nossa média [de projetos de
neutralização] tem aumentado
significativamente, sendo que
temos atendido adesões de instituições de todos os tipos", diz.
A questão também é uma
preocupação para quem organiza festas, como a empresa No
Limits-Eventos, que chega a
reunir 30 mil pessoas por mês
em festas open air, como a famosa XXXperience.
Nessas raves, por enquanto,
o único trabalho ecologicamente consciente desenvolvido é a coleta seletiva da grande
quantidade de lixo produzida.
Renato Ratier, DJ e proprietário do clube D.Edge, em São
Paulo, elogia o projeto da balada sustentável desenvolvido na
Holanda. "Estamos estudando
a viabilidade de algumas dessas
idéias e pesquisando outras
medidas que podem ser adotadas na casa e no projeto de expansão dela", afirma.
Uma ótima iniciativa para o
clube, cujo projeto de iluminação usa 200 retângulos de luz
ligados por mais de 10 km de
fiação elétrica e três equalizadores gráficos gigantes.
(GLAUCO SABINO)
Texto Anterior: Brad Pitt tem floresta no Himalaia Próximo Texto: Rio vai sediar concerto verde Índice
|