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GAME ON
Plataformas preparam batalhas on-line
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM LOS ANGELES
Los Angeles está lotada. Não tem vaga
em hotel e não tem carro para alugar
(e, aqui, ou você aluga um carro, ou não
sai). Tudo isso por causa da E3, a maior
feira de games do mundo.
Logo de cara um cartaz estranho: proibida a entrada de menores de 18 anos.
Uai... Videogame não é coisa de criança?
É e não é. É pelos motivos óbvios, mas
aqui o povo já entendeu que game de sucesso é igual a uma fortuna no banco.
Plataformas
Na guerra das plataformas, Sony (PS2)
e Microsoft (XBOX) apostam tudo nos
jogos on-line. Esportes e guerra puxam a
fila dos games conectados à rede.
A Nintendo joga suas fichas no GameBoy e, finalmente, despeja toneladas de
jogos para GameCube.
Nos jogos propriamente ditos, as filas
maiores são para jogar "Gran Turismo
4", "Tomb Raider" com gráficos sensacionais e as continuações de "Sython
Thilter" e da série de guerra "Socom".
"Mario Kart" dá uma palhinha de sua
estréia para GameCube.
Para ter uma idéia do tamanho da encrenca e do caos sonoro (são mais de 400
jogos berrando ao mesmo tempo), junte
três Anhembis e coloque a torcida do Corinthians lá dentro.
Entre executivos, nerds, jornalistas, recepcionistas e seres fantasiados, a conclusão é unânime: o mundo não vive mais
sem que alguém aperte X e faça uma cesta
espetacular, um gol genial, dê um tiro
certeiro ou pilote uma nave saída de
"Guerra nas Estrelas". Que bom.
Colaborou Fabio Silva
@ - gameon@folha.com.br
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