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São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2003

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CARTAS

LEITORA ELOGIA CAPA DE "AOS TREZE", E JOVEM DEFENDE IMPORTÂNCIA DAS BANDAS DO 'NOVO ROCK'

Obrigada por "Aos Treze"
"Adorei a edição de 13/10 sobre "Aos Treze". Já tinha lido a respeito do filme numa revista de cinema, mas fiquei querendo saber mais sobre ele. Quero muito ver esse filme, mesmo não tendo passado por esse tipo de problemas quando tinha 13 anos. Gostaria também de expressar minha opinião sobre muitas críticas negativas ao Álvaro Pereira Júnior. Por ser um crítico musical, ele sempre colocará no jornal sua opinião e, se ele diz coisas sobre uma banda que você ama, e você não concorda com ele, tudo bem, não morra por isso nem gaste seu tempo xingando-o!"
Cecilia Bellesa Lobo, 18 - por e-mail

Túnel do tempo
"Oi, Álvaro! Concordo com o comentário da "Escuta Aqui" (ed. de 13/10) de que Rapture e Yeah Yeah Yeahs são fraquinhas, quase inaudíveis, mas o KOL e o Hot Hot Heat são demais. Eu considero essas bandas muito importantes para o cenário atual, pois, assim como eu, há jovens que não tiveram a oportunidade de acompanhar a boa música dos anos 70. Gostaria que você enxergasse esse nosso lado assim como eu enxergo o seu. Sei que, para você, eles emulam o som de bandas antigas e não são tão significantes para a música, mas tenho 17 anos e estou achando toda essa onda de Raveonettes, Hives, White Stripes e companhia uma maravilha."
Rogério Brandão, 17 - São Vicente, SP

Rock não é sofisticação
"Ao ler a ed. de 6/10 do Folhateen, dei-me conta de como os leitores têm uma visão estreita do rock. Desmerecem o trabalho de bandas, alegando que elas não têm originalidade e conhecimentos musicais suficientes. Fiquei pasma ao ver o leitor André Bonsanto Dias criticar o CPM 22, que possui boa qualidade. Os leitores rotulam o Blink 182 como "punk pirulito" e não se dão conta de que, apesar de não trazer nenhuma inovação, a banda possui uma grande influência de Green Day. Rock é, acima de tudo, diversão e descontração. Rock não é sofisticação."
Ananda Badaró - por e-mail

Pirataria sem custos
"A afirmação do leitor César Grafieti ("Cartas", ed. de 6/10) de que "as gravadoras são as únicas culpadas pela proliferação dos piratas" é um ótimo exemplo de uma péssima mania que possuímos: condenar a vítima e inocentar o réu. As gravadoras podem ter lá sua parcela de responsabilidade, mas acho que o leitor exagerou. Essas empresas têm custos que os piratas não possuem, como pagamento de impostos, cachê dos artistas, marketing etc. Assim, por mais que elas reduzam os custos, nunca conseguirão colocar no mercado CDs com preços compatíveis com aqueles praticados pelos piratas."
Geraldo M. S. Xavier, 37 - Belo Horizonte, MG

Proíba tudo de uma vez
"O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, está certo em barrar a entrada de menores de 18 anos nas LAN houses. "Counter Strike" incita a violência com seu conflito entre terroristas e policiais. Mas que ele faça o serviço completo e proíba a exibição de filmes como "Matrix", com tantos tiros quanto o jogo citado. E as novelas daquela emissora de TV. E os "Piratas do Tietê", quadrinho do Laerte na Ilustrada. Ah, sim, o card game "Magic: the Gathering", que, de alguma forma, é uma ameaça à sociedade. E não se esqueça dos noticiários, que diariamente mostram a situação na qual o Estado se encontra..."
João Paulo Toyama Udo, 20 - Campinas, SP



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