São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 2006

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Show

Bob Sinclar assobia em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

A música brasileira é, desde os anos 70, a grande paixão de Bob Sinclar. Mas foi com um cantor jamaicano que o produtor francês conquistou o coração dos baladeiros daqui. A culpa disso é de "Love Generation", há mais de um ano uma das músicas de dance mais tocadas no Brasil e no mundo todo.
O assobio, o violão acústico e o refrão que não saem da cabeça são os responsáveis pelo sucesso, na opinião do próprio Bob Sinclar (pseudônimo de Christopher le Friant), em entrevista exclusiva ao Folhateen.
"Essa música passa uma sensação de felicidade. O refrão, o vocal, o assobio, não é apenas um hit de verão. É um hino para muitas gerações de pessoas. Por exemplo, o futebol usou essa música em muitas ocasiões. Em Portugal, virou o tema da seleção. Aqui na França, a música era tocada no intervalo dos jogos. Agora essa faixa pertence a todas as pessoas."
Bob Sinclar toca nesta quarta, na filial paulista do clube Pacha, de Ibiza (Espanha), que fica na r. Bruno Bauer, 66, Vila Leopoldina, tel. 5054-6910. Ele vem acompanhado de Gary Pine, o cantor jamaicano de "Love Generation".
"É um sonho fazer sucesso aí, já que a música brasileira sempre foi muito importante para mim", conta Bob, que há 15 anos trabalha com a cantora Salomé da Bahia, que emprestou a voz à faixa "Outro Lugar" e a outras.
"Salomé me ensinou quem eram os melhores artistas, como Jorge Ben e Milton Nascimento", explica Bob.
Acompanhado dela, em 2000, ele se apresentou no festival Skol Beats. "As condições não eram as melhores. Era uma tenda grande, e eu gosto de tocar em clubes."
Apesar do sucesso pop, os preços dos ingressos não são nada populares: R$ 150 (homem) e R$ 80 (mulher). (LF)


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