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Show
Bob Sinclar assobia em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
A música brasileira é,
desde os anos 70, a
grande paixão de Bob
Sinclar. Mas foi com um cantor jamaicano que o produtor francês conquistou o coração dos baladeiros daqui. A
culpa disso é de "Love Generation", há mais de um ano
uma das músicas de dance
mais tocadas no Brasil e no
mundo todo.
O assobio, o violão acústico e o refrão que não saem da
cabeça são os responsáveis
pelo sucesso, na opinião do
próprio Bob Sinclar (pseudônimo de Christopher le
Friant), em entrevista exclusiva ao Folhateen.
"Essa música passa uma
sensação de felicidade. O refrão, o vocal, o assobio, não é
apenas um hit de verão. É
um hino para muitas gerações de pessoas. Por exemplo, o futebol usou essa música em muitas ocasiões. Em
Portugal, virou o tema da seleção. Aqui na França, a música era tocada no intervalo
dos jogos. Agora essa faixa
pertence a todas as pessoas."
Bob Sinclar toca nesta
quarta, na filial paulista do
clube Pacha, de Ibiza (Espanha), que fica na r. Bruno
Bauer, 66, Vila Leopoldina,
tel. 5054-6910. Ele vem
acompanhado de Gary Pine,
o cantor jamaicano de "Love
Generation".
"É um sonho fazer sucesso
aí, já que a música brasileira
sempre foi muito importante para mim", conta Bob, que
há 15 anos trabalha com a
cantora Salomé da Bahia,
que emprestou a voz à faixa
"Outro Lugar" e a outras.
"Salomé me ensinou quem
eram os melhores artistas,
como Jorge Ben e Milton
Nascimento", explica Bob.
Acompanhado dela, em
2000, ele se apresentou no
festival Skol Beats. "As condições não eram as melhores. Era uma tenda grande, e
eu gosto de tocar em clubes."
Apesar do sucesso pop, os
preços dos ingressos não são
nada populares: R$ 150 (homem) e R$ 80 (mulher).
(LF)
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