São Paulo, segunda-feira, 23 de março de 2009

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cultura pop

Jovens falam dos seus namoros que começaram em festas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se é difícil decidir se a vida imita a arte ou a arte imita a vida, uma coisa é certa -ambas caminham de mãos dadas. Um bom exemplo são os casais que, como Nick e Norah, se conheceram em festas.
Gente como Victoria Murad, 18, que viu o namorado pela primeira vez em um show de rock, no ano passado. "Adicionei ele no Orkut assim que cheguei em casa, e passamos a semana conversando pelo MSN. No domingo, conheci os pais dele. Logo estávamos namorando", conta, apaixonada.
Na noite em que ficaram juntos, o "jukebox" -máquina que toca músicas- repetia sem parar a canção "Like a Rolling Stone", de Bob Dylan.
"Mas a nossa música é outra", avisa Leonídio Ribeiro, 23, o namorado. "É "Young Folks" [de Peter, Bjorn and John], que estava tocando quando a pedi em namoro."

Amor e música
Julia Taunay Perez, 24, conheceu o namorado atual em uma festa da faculdade, mas não cedeu de imediato aos pedidos dele para que ficassem juntos. Foi só na festa seguinte que se beijaram -e o namoro já dura mais de quatro anos.
"Ainda saímos à noite, pelo menos uma vez por semana, mas fazemos programas mais "light", como ir a bares", diz.
Marina Prates, 25, amiga de Perez, também já se apaixonou por alguém que conheceu em uma festa. Foi em 2001, em um show punk -como o do livro.
"Ele me pediu um cigarro, conversamos e ficamos juntos", conta. "Nem me lembro direito de como foi o show, já não estava mais interessada", brinca.
Como Nick, o namorado de Marina Prates gravava CDs para ela com suas músicas favoritas -e vice-versa. "Alguns guardo até hoje", diz.
Esse namoro terminou, mas o seguinte guarda uma semelhança com ele -começou, também, em uma festa. (DB)


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