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São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 2003

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BARÃO

Jogando verde para colher maduro

DIEGO ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Todos adoram odiar o CGI. "Vai ser em CGI? Xiii, credo!". Logo que começaram a pipocar na net os primeiros trailers do novo "Hulk", que estréia por aqui neste final de semana, a moçada tratou de descer o sarrafo no grandalhão criado por computador. "Ridículo! É falso demais!". Falso? E alguém aí espera algo próximo da "realidade" de um monstro verde de quase três metros de altura saído da imaginação de Stan Lee?
Ah, sim, sempre podemos comparar o visual deste com o do ator Lou Ferrigno, que fazia o Hulk na clássica série de TV do final dos anos 70. Era demais, não era? Refresque a sua memória dando uma nova olhada nas figuras aí de cima. Bem, gosto (e seriado "cult") não se discute...
Em sua semelhança com as histórias em quadrinhos, o Hulk de Ang Lee, com CGI e tudo, parece muito mais convincente do que aquele das calças bocas-de-sino que deixava o guarda-roupas em frangalhos toda vez que ficava nervosinho e se transformava no monstrengo.
Não dá para sair em defesa do verdão/ 2003 sem antes ter visto o filme, mas uma coisa é certa: não fossem os avanços constantes da computação gráfica nos últimos anos e nada disso teria acontecido: "Homem-Aranha", "X-Men", "Senhor dos Anéis", nada. E Ang Lee também não é um diretor de se jogar fora. Posso estar enganado. Mas você não vai querer me ver irritado, vai?

balao@folha.com.br

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