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BARÃO
Jogando verde para colher maduro
DIEGO ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Todos adoram odiar o CGI. "Vai ser em
CGI? Xiii, credo!". Logo que começaram a pipocar na net os primeiros trailers do novo "Hulk", que estréia por aqui
neste final de semana, a moçada tratou
de descer o sarrafo no grandalhão criado
por computador. "Ridículo! É falso demais!". Falso? E alguém aí espera algo
próximo da "realidade" de um monstro
verde de quase três metros de altura saído da imaginação de Stan Lee?
Ah, sim, sempre podemos comparar o
visual deste com o do ator Lou Ferrigno,
que fazia o Hulk na clássica série de TV
do final dos anos 70. Era demais, não era?
Refresque a sua memória dando uma
nova olhada nas figuras aí de cima. Bem,
gosto (e seriado "cult") não se discute...
Em sua semelhança com as histórias
em quadrinhos, o Hulk de Ang Lee, com
CGI e tudo, parece muito mais convincente do que aquele das calças bocas-de-sino que deixava o guarda-roupas em
frangalhos toda vez que ficava nervosinho e se transformava no monstrengo.
Não dá para sair em defesa do verdão/
2003 sem antes ter visto o filme, mas uma
coisa é certa: não fossem os avanços
constantes da computação gráfica nos
últimos anos e nada disso teria acontecido: "Homem-Aranha", "X-Men", "Senhor dos Anéis", nada. E Ang Lee também não é um diretor de se jogar fora.
Posso estar enganado. Mas você não vai
querer me ver irritado, vai?
balao@folha.com.br
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