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audiovisual
A hora da verdade
O festival de documentários É Tudo Verdade tem início na quarta-feira, em São Paulo
ALAN DE FARIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os fãs de documentários têm
bons motivos para comemorar.
O É Tudo Verdade, um dos
principais festivais do gênero
do país, começa na próxima
quarta-feira. E, como todo
evento cinematográfico que se
preze, a diversidade temática é
característica marcante.
Há produções sobre guerras
e política, cinebiografias, periferias de cidades, música e até
mesmo cartum.
O curta "Dossiê Rê Bordosa",
de Cesar Cabral, um dos destaques do festival, aborda de maneira bastante divertida a morte da personagem Rê Bordosa,
do cartunista Angeli.
Outro destaque entre os curtas é o polonês "52%", de Rafal
Skalski, que acompanha a luta
de uma jovem para se tornar
bailarina.
Entre os longas internacionais, vale ficar de olho em "Me
Abrace Forte e Me Deixe Ir", de
Kim Longinotto, escolhido o
melhor documentário do BritDoc 2007. O filme fala sobre as
técnicas que uma escola utiliza
em estudantes expulsos de outros estabelecimentos de ensino devido ao seu comportamento violento.
A produção brasileira está
bem representada. Carla Gallo,
em "O Aborto dos Outros", investiga a questão do aborto focando em casos permitidos pela lei brasileira. Já Henri Gervaiseau e Cláudia Mesquita miram a câmera para o bairro Cidade Tiradentes, com a intenção de mostrar uma região que
não se resume à violência.
Para os fãs de música, o É Tudo Verdade exibe filmes sobre
Caetano Veloso ("Coração Vagabundo", de Fernando Andrade) e Simonal ("Simonal -
Ninguém Sabe o Duro que Dei",
de Cláudio Manoel, Micael
Langer e Calvito Leal), entre
outros.
O festival ocorre do dia 26 a 6
de abril em São Paulo e, no Rio,
de 27 a 6 de abril. Depois, viaja
para Bauru (SP), Brasília (DF),
Recife (PE) e Caxias do Sul
(RS). Mais informações no site
www.etudoverdade.com.br.
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