São Paulo, segunda-feira, 24 de maio de 2004

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GAME ON

Solidão é cada vez mais um assunto do passado

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Se você ainda acredita na velha história de que videogame é uma atividade individual e anti-social, você está longe da verdade. O preconceito oficial diz que o cidadão que joga passa horas solitárias diante de um computador ou de um monitor de TV. Mais uma vez, a indústria de games e os jogadores mostraram que a vida de um gamer está longe dessa teórica verdade.
A E3 deste ano, a maior feira de games do planeta, mostrou que os jogos on-line serão a grande vedete. Jogos como "Lineage", "Everquest", "City of Heroes", "City of Villians", a série "Battlefield", "Guild Wars", "Tabula Rasa", "Juiced" e mais um monte de nomes estrangeiros só existem pra valer se jogados na rede. Alguns até permitem que se jogue no modo "single player", mas a maioria depende da internet.
Você compra o CD ou baixa de algum site e paga uma mensalidade para jogar contra qualquer pessoa no mundo. O game brasileiro recém-lançado Erínia (www.erinia.com.br) é uma grata surpresa e, se conseguir melhorar as condições de seu servidor, tem tudo para criar uma legião de fãs. Jogar on-line é mais do que sair matando quem aparece na sua frente. A proposta é evoluir.
O jogador pode sair quebrando tudo, mas o mais bacana é interagir e conhecer pessoas que só existem virtualmente e fazer o seu personagem evoluir. Bato na mesma tecla, eu sei, mas estamos vendo o bonde passar ao longe. Isso quando enxergamos alguma coisa...


Colaborou Fabio Silva


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