São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2010

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CRÍTICA

É uma HQ? Um videoclipe? Um game? Não, é um filme

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
EDITOR DE FOTOGRAFIA

Você já leu a saga completa de Scott Pilgrim nas HQs?
Não? Ótimo. É melhor assistir ao filme antes e ler os quadrinhos (que têm uma história bem mais longa e mais completa) depois.
Mas faça ambos, porque vale a pena.
O mais legal do filme é como ele reproduz, na forma de cinema, a incrível mistura de gêneros (comédia, romance, drama) e de meios (quadrinhos, games, música) que fez a fama de "Scott Pilgrim".
Você está lá, acompanhando a história do teen indie Scott (Michael Cera, um pouco menos nerd do que o usual) e, de repente, a tela vira uma página de HQ. Pouco depois, vira um videogame. Em vários momentos, parece um clipe de banda de rock.
Essa mistureba não só funciona muito bem como é absolutamente sensacional de se ver, ainda que, lá pela meia hora final, comece a parecer um pouco repetitiva.
Mas, como a história-base é interessante e divertida, e os personagens são carismáticos (com destaque para Wallace, o amigo gay de Scott, brilhantemente interpretado por Kieran Culkin), o resultado final é muito bom.


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