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São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 2003

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CINEMA

Monica Bellucci rouba a cena nos poucos minutos que aparece em "Matrix Reloaded"

Que mulher é essa!?

DA REPORTAGEM LOCAL

Divulgação
A italiana Monica Bellucci em "Matrix Reloaded"


Se "Matrix Reloaded" vale mesmo pela experiência visual, há dez minutos no filme em que você esquece todas as pirotecnias especiais de John Gaeta e se concentra totalmente numa visão arrebatadora: a beleza gelada de Monica Bellucci na pele de Perséfone.
Tudo o que ela quer é um beijo de Neo (Keanu Reeves). Tudo o que você quer é que ela permaneça no filme até o final. Mas, como tudo que é bom dura pouco, ela está só na cena do beijo e depois o filme é todo de Carrie-Anne Moss, que, diga-se de passagem, deixou de lado a agressividade e a sensualidade S&M da Trinity do primeiro filme para se transformar numa careta "matronix".
Mas, se dá para esquecer de "Matrix Reloaded", não dá para apagar a imagem dessa bela italiana, que deve ser alçada a um novo patamar em Hollywood depois do filme dos irmãos Wachowski.
Aos 35 anos, Monica Bellucci está longe de ser um rosto novo no cinema. Ex-modelo, ela estreou em Hollywood com uma ponta em "Drácula" (1992), de Francis Ford Coppola. E, desde então, conseguiu pequenos papéis em Hollywood.
Casada com o ator francês Vincent Cassel (com quem costuma frequentar as praias de Itacaré, na Bahia), Monica tem uma presença mais marcante em filmes europeus -principalmente franceses e italianos.
Antes de "Matrix Reloaded", ela chamou a atenção do mundo ao interpretar a deslumbrante Malena, no filme homônimo de Giuseppe Tornatore, de 2000, e ao encarnar uma sensual Cleópatra (com decotes de tirar o fôlego), em "Asterix e Obelix: Missão Cleópatra" (2002), de Alain Chabat.
Por suas formas, mais do que por suas atuações, ela já foi comparada a quase todas as divas do cinema italiano, de Sophia Loren a Gina Lollobrigida. E há razão para esses paralelos. Com sua beleza clássica, ela reinventa o mito da mulher imagem. (GUILHERME WERNECK)

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