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São Paulo, segunda-feira, 27 de janeiro de 2003

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LANÇAMENTOS

Under Construction     
Artista: Missy Elliott A "cachorra-mor" está de volta com um CD deliciosamente insano. A mistura sem arestas de soul com beats malignos e arrasadores arrasta para a pista até quem acha hip-hop chato. Melhor: cada audição aumenta a suspeita de que esse é o legítimo sucessor do "Sign o" the Times", de Prince. (CÁSSIO STARLING CARLOS)

La Motocyclette    
Artista: Lava Lava é uma banda de garotas que faz um hardcore longe do lugar-comum e traz figuras conhecidas do underground (Alê, ex-Pin-Ups, Eliane, do Hats, e Helena, do Go Hopey). O CD, da Thirteen Recs, é todo bom, mas "Arabian Candy Car", a cover de "Duece", do Kiss, e "Brand New" devem ser as culpadas pelos primeiros fãs. (FM)

Soul Rebels    
Artista: Bob Marley and the Wailers Sem esse disco seria impossível você ver um amigo seu, de olhos bem vermelhos, assobiando um reggae no meio da tarde. Foi a primeira vez que Bob e os Wailers se juntaram ao produtor que fez a Jamaica aparecer para o mundo, Lee Perry. O relançamento vem com quatro bônus, mas o destaque ainda é a faixa título. (RL)

The Teaches of Peaches    
Artista: Peaches A canadense Merrill Nisker (aka Peaches) faz um tal de electro-punk, novo subgênero do estilo dos anos 80 ressuscitado em 2000. É divertido, é sexy, é sujo e faz qualquer um concordar com o DJ Marlboro quando ele diz que electro é funk de butique. Tosco, mas legal.(FM)

Outubro ou Nada!    
Artista: Bidê ou Balde Guitarras e teclados dão o tom do rock/pop/new wave divertido do septeto gaúcho -que está em melhor forma, mas que ainda derrapa quando os vocais insistem em ser chatos, como em "Antipático" e "Hollywood #52". Há três belas canções instrumentais escondidas. (FM)

Another Earthquake!  
Artista: Aaron Carter Mais velho, mais feio e ruim como sempre, ou até pior. Aaron lança seu quinto disco bem no meio da famosa fase da mudança de voz, época em que a maioria dos meninos prefere o silêncio. Quando ele faz o backing vocal, até que não fica tão mal. Mas, se aparece um pouco mais, aí, sim, é um terremoto. (RL)

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