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Obcecado pelo palco, grupo Cabaret lança CD e purpurina
BRUNO YUTAKA SAITO
DA REPORTAGEM LOCAL
Q
uarteto carioca surgido
em 2004, o Cabaret, que
lança seu disco de
° estréia, é uma grande farsa. Em nome do glam, que travestiu o rock de ambigüidades
nos anos 70, o grupo investe em
clichês já usados à exaustão por
David Bowie. Nas 12 faixas, a estética da purpurina e as letras
de um vocalista pavão versam
sobre libido, luxo e estrelas....
Ops, hora de trocar de disco.
O glam sempre tem dois lados, vale lembrar. Então, basta
dizer que tudo que foi escrito
acima é para quem não embarca
na ótima viagem que "Cabaret"
proporciona.
Seja nos deliciosos e afetados
vocais de Marvel ou na guitarra
marcante de Peter Glitter, o Cabaret brinca com tais clichês e
busca referências em Freddie
Mercury, Thom Yorke, Elton
John e Cauby Peixoto -e um pé
na farofa do Guns N'Roses.
É teatral, mas de verdade, em
faixas excelentes como "Messias Pessoal", "Um Cadáver no
Palco", "O Palco Não Pode Ser
Pouco" -eles são obcecados pelo palco.
CABARET
Cabaret
www.radiocabaret.com.br
Ouça: "Messias Pessoal"
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