São Paulo, segunda-feira, 29 de março de 2004

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CARTAS

GAROTA FAZ CRÍTICAS A MARCELO D2; E LEITORES COMENTAM REPORTAGEM SOBRE HOMOSSEXUAIS

Homossexualidade
"Acho que a homossexualidade é algo que nós, nascidos de 1980 em diante, já deveríamos ter superado, mas o preconceito existe e é visível. Eu mesmo superei o preconceito que tinha quando me dei conta de que meus ídolos eram todos homossexuais, como Renato Russo e Cazuza. Os homossexuais têm uma sensibilidade inacessível aos heterossexuais. Devo, porém, dizer que sou contra a prostituição, pois esse é outro campo, que envolve algo mais moral."
Igor Gabriel, 21 - São Paulo, SP

Homossexualidade 2
"Gostaria de dizer que a reportagem "A sombra do preconceito" (ed. de 22/3) foi bem esclarecedora e até confortante. Só fiquei decepcionado com as palavras de um dos entrevistados, que me assustaram. Gostaria de saber por que um casal gay deveria ter mais pudor ao mostrar relação de afeto em público do que um casal heterossexual."
Roberto Tavares, 16 - Florianópolis, SC

02 Neurônio
"Apesar de quase balzaca (27 anos), leio sempre a coluna "02 Neurônio". Parabéns pelas colunas antigas e pelas que estão por vir. Depois de passar quase metade da minha vida namorando, estou há quatro meses "na guerra" e ontem tive uma longa conversa com outra amigona, obviamente sobre homens -esses seres estranhos. E qual não foi a minha surpresa ao ler exatamente o que conversamos! É claro que o link que vocês fizeram com a Bolsa de Valores foi impagável (ed. de 22/3), mas concordo em gênero e número com os conselhos. Estamos fazendo exatamente isso pelo bem da nossa saúde mental. Enfim, nada mais gostoso do que abrir o jornal pela manhã e ver que, apesar de louca, eu sou de carne e osso."
Carol Martins, 27 - por e-mail

Contestador?
"Domingo, final de tarde. Ligo a televisão para saber se há alguma coisa interessante -mesmo sabendo que TV na domingueira normalmente é muito ruim. Então me deparo com um dos programas de mais baixo nível da Globo, o "Domingão do Faustão". Já ia mudar de canal quando foi anunciado um dos meus ídolos, Marcelo D2. Esperei para ver se era um pesadelo, mas não, era ele mesmo. O contestador que dizia logo na primeira faixa de seu mais recente disco: "Eu vou no samba à procura da batida perfeita então corre/ a batida é minha cheguei primeiro/ no ruim faz a fezinha que é tudo por dinheiro/ solto na Babilônia e lá procuro a paz/ perderam o manual e agora como faz?/ João e Maria cheio de regalia/ entrou no conto do canalha que fazia e acontecia/ agora é artista, não se mistura com a plebe/ domingo no Faustão, terça-feira na Hebe...". E aí vai a pergunta. O que faria um artista como o Marcelo se vender tão facilmente? Grana?"
Júlia Almeida, 17 - São Paulo, SP


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