São Paulo, segunda-feira, 29 de março de 2004

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02 NEURÔNIO

Por que não queremos ser a Courtney Love

JÔ HALLACK
NINA LEMOS
RAQ AFFONSO

COLUNISTAS DA FOLHA

Casar com um ídolo do rock que, além de lindo, ainda era incompreendido. Depois, virar a vocalista de sua própria banda de rock. E, quando o seu esposo morrer, emagrecer e ainda fazer umas aparições em filmes de Hollywood. Quem não quer ser a Courntey Love, viúva do Kurt Cobain?
A gente não! Porque todas as notícias que cercam a viúva do grunge tem uma aura de oportunismo. Aliás, o documentário "Kurt and Courtney", sobre a morte do ídolo, sugere que a própria Courtney planejou a morte do marido. Tipo aqueles filmes que passam no "Supercine".
Mas não é só por isso que não queremos ser a Courtney. Ela perdeu a guarda da filha, Frances Bean, porque usava drogas demais. Está tentando retomá-la, mas agora a filha já tem 11 anos. E ela foi presa neste mês, depois de bater o pedestal do microfone na cabeça de um fã. E disse que isso tudo está acontecendo porque está novamente triste por causa da morte do Kurt.
Então, por que a gente ia querer ser a Courtney Love?!

Por que queríamos ser a Courtney Love
Porque ela é amiga do Michael Stipe, o maravilhoso careca vocalista do REM. Os dois foram a várias cerimônias luxuosas, tipo VMA, juntos. E, quando o Kurt morreu, Michael virou uma espécie de babá da filhinha deles, a Frances. Esse, sim, é uma babá quase perfeita.
Além disso, ela escreveu um dos textos que inspiraram o 02 Neurônio, o "Bad Likes Me", no qual fala como ninguém sobre a diferença entre garotas boazinhas e garotas más. Uma delas: as garotas más são péssimas no joguinho do telefone, porque acham que brincar de gato e rato é coisa da era vitoriana. Mesmo sendo louca e drogada, ela disse essas coisas. E é amiga do Michael Stipe. Por isso, em algumas horas, sim, nós queríamos ser a Courtney. Claro, e ela ainda toca em uma banda de rock. E dá mosh. Então, até que seria legal ser um pouco a Courtney!

MOMENTOS DE HISTERIA
Libera o mosh sem drogas!


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