MARCELO GRIMBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Ele nasceu em 1962, com o jogo Space War (e não em 1977, com o console Atari 2600, como muitos prnsam). Pois é, o videogame já é tiozinho e continua a divertir crianças, adolescentes e uma multidão de marmanjos até mais velhos que ele.
Entretanto, muito de sua história permanece nebuloso. Quem cria games? O que representam os personagens? Por que é um elemento tão influente da cultura pop?
Para matar essas charadas, foi aberta em Londres a exposição "Game On" (www.gameonweb.co.uk). Torça para que um dia ela venha ao Brasil, seja você viciado em games, seja dos que ou se pensam que o Mega Drive é o ponto máximo da civilização.
Visitantes podem conhecer e experimentar o fliperama em que se jogava Pac Man, o Nintendo dos irmãos Mario e os PCs da Lara Croft. Há ainda uma seção com as invenções que não vingaram e outra com os novos XBox, Playstation 2 e GameCube, que, comparados ao Space War, de 40 anos atrás (http://agents.www.media.mit.edu/groups/el/projects/spacewar), parecem mais experiências do além.
E se a exposição não chegar até aqui, sem problema. Logo vão ter que preparar outra. O século 21 está só começando, e daqui a pouco os jogos de hoje parecerão brincadeiras de criança. Ou de tiozinhos.

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