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solidariedade
Hemocentro precisa de sangue "jovem'
Caio Esteves/ Folha Imagem
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O estudante Leonardo Farster, 20, doa sangue pela primeira vez
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da Reportagem Local
Menos de meia hora do seu tempo e apenas meio litro do seu sangue podem ajudar a salvar a vida
de até quatro pessoas. Se todo cidadão doar sangue, ao menos uma
vez ao ano, acaba a grave crise da
falta de sangue na cidade, "uma
das piores da nossa história", diz
a hematologista Renata Barros, da
Fundação Pró-Sangue.
Atualmente, menos de 5% do total de doadores tem entre 18 e 21
anos. E a população adulta brasileira também não tem tradição de
doar sangue.
"Há dias em que temos apenas
200 bolsas", diz a médica. Para
abastecer 280 hospitais da rede
pública de São Paulo, o hemocentro precisa de pelo menos 2.500
bolsas de sangue a cada dois dias.
O resultado é que só os pacientes
de emergência acabam recebendo
o sangue. Quem está na fila para
fazer uma cirurgia, por exemplo,
tem de adiar, até que o estoque de
sangue seja reposto.
Por isso, o hemocentro quer
conscientizar os jovens. O estudante Leonardo Cassanho Farster,
20, é um exemplo de doador que o
órgão quer conquistar. Na semana
passada, ele foi ao hemocentro
doar pela primeira vez. "Vi na
MTV que estavam precisando e
resolvi doar", diz ele. "Para
mim é como dividir um copo de
água com quem tem sede."
Em 15 dias, o doador maior de 18
anos recebe em casa uma carteirinha de doador, com o resultado de
vários exames realizados no seu
sangue (leia ao lado).
Para doar: ligue para 0800-55-0300 e informe-se sobre o local mais próximo da sua casa.
Faculdades, cursinhos, clubes, entre outras associações, podem solicitar ao hemocentro o envio de uma equipe. Informações pelo tel. (011)
258-0822, ramal 359.
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