São Paulo, segunda-feira, 30 de agosto de 2010

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VOCÊ É O CRONISTA

Divagações sobre quando ouvimos um "não"

FELIPE BONEL
ESPECIAL PARA A FOLHA

Se existe uma coisa realmente intrigante neste mundo, esta é, com certeza, a incapacidade humana de ouvir a palavra "não".
A palavra "não" deprime, fere, arrasa corações. O homem é avesso ao "não", o que é um equívoco!
Devíamos todos é parar para refletir que, entre todos os verbetes do dicionário, esse é o menos ofensivo.
Nós, humanos, crescemos com o "não". Ele não é nenhuma novidade: "Você não vai à festa", "não vou ser sua", "não, meu filho, você não pode comer chocolate", "não", "não" e "não"!
O que realmente angustia a gente é o "talvez". Somos seres tão estagnados, paralisados por imposições sociais, que passamos a ter medo de buscar aquela palavra bela, agradável e milagrosa, que tanto regozijo traz aos nossos corações: "sim".
O fato é que o ser humano tem medo de ouvir o que já sabe. A reafirmação da verdade dói. Ou será que "não"?

FELIPE BONEL, 16, é estudante.


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