GABRIEL JUSTO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Nos anúncios, vemos bonecos, ótimas críticas de publicações conceituadas e vários prêmios.
Lemos a sinopse da peça e descobrimos que ela é "politicamente incorreta". Confuso, não? Pois é! Mas a confusão acaba ao começar "Avenida Q"!
O musical se inicia e logo aparecem atores com vozes superafinadas. Alguns deles manipulando bonecos que contam para o público como é a vida deles: "Na merda". Assim mesmo!
"Merda" é só o começo de "Avenida Q", que fala sobre homossexualidade, preconceito contra judeus, negros, loiras...
Tudo isso com termos e palavras que não seriam aceitos com tanta facilidade no nosso dia a dia. Mesmo assim, o público gosta e aplaude com prazer!
"Avenida Q" é boa como musical, mas peca como comédia em momentos. Apesar disso, vale muito a pena assistir à versão do espetáculo que está há anos em cartaz na Broadway.
Destaque para Claudia Netto, a divertidíssima Japaneuza

GABRIEL JUSTO, 15, faz parte do grupo de apoio do Folhateen