São Paulo, sábado, 11 de setembro de 2010

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Iguais, mas diferentes

Gêmeos idênticos gostam de brincar de confundir amigos e parentes

Rodrigo Capote/Folhapress
Os irmãos Lucas e Mateus

MARIA CAROLINA NOMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Já pensou acordar e se deparar com alguém que é a sua cara? Para quem não tem um irmão gêmeo idêntico, pode soar estranho. Mas, para quem já nasceu "duplicado", é até divertido.
As gêmeas Eduarda e Tainá Araújo, 5, contam que a brincadeira que mais gostam é a de troca de papéis. "A gente coloca a roupa uma da outra e sai andando por aí. Todo mundo confunde, não sabe quem é quem", diverte-se Eduarda.
Lucas e Mateus Mantovi Ferreira, 9, também fingem que um é o outro. Mas gostam de deixar claro que são diferentes. "O chato é que, mesmo estando em classes diferentes, tenho que dizer toda hora que não sou o Lucas", reclama Mateus. "Nós somos diferentes, usamos roupas diferentes, eu gosto de vermelho e ele de preto", compara Lucas.
As modelos mirins Talya e Tayná Rezende, 12, sempre torcem o nariz quando ouvem: "'Nossa, são gêmeas!', como se a gente fosse uma pessoa só".
Tayná conta que nos testes de roupa é comum falarem: "Ah, tanto faz quem vai tirar a foto, elas são iguais!".

FÓRMULAS VARIADAS
No livro "Ana e Ana" (ed. DCL; R$ 18), a autora Célia Cristina quis mostrar que é preciso respeitar as diferenças dos gêmeos. Por isso, para se afirmarem como únicos, eles acham sua própria fórmula. Talya, por exemplo, usa a franja de lado. Já Eduarda come pepino, que é a comida que sua irmã Tainá não gosta.


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