São Paulo, sábado, 17 de setembro de 2011

música

Tirando de letra

Bullying é tema de canções criadas pelo baterista Nervoso

GABRIELA ROMEU
EDITORA-ASSISTENTE DA FOLHINHA

Quando era criança, o baterista André Paixão era considerado meio esquisitão por jogar futebol vestido de metaleiro. Era tão diferente quanto Jonas, personagem das músicas que criou para o show "O Médico que Tinha Letra Bonita", que estreia hoje, às 16h, no Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br), em São Paulo.
As letras das canções falam de um garoto que sofria com as piadas na escola porque tinha a letra bonita -e o dom de criar melodias para o que escrevia. Nervoso, apelido artístico do baterista (imagine só como ele toca a batera?), diz que os dois tiraram de letra essa coisa de bullying. No caso de Nervoso, com humor. "Até para fazer a foto [acima] sofri bullying da banda!", brinca.

"Há mais de uma semana, Mudei meu endereço, Daquele cabelinho Pra uma juba de leão. Meu novo apartamento É no dread do João."
TRECHO DE "PIOLHO", ROCK DE SOLANGE SÁ.

RUMOS DA MÚSICA
Quem faz música para criança? O projeto Rumos Música Infantil selecionou 12 grupos que têm um repertório variado, como os indicados aqui. Tem gente de vários cantos do Brasil, como o pessoal do Pifercurssão, da Paraíba, que faz show no dia 24, às 16h, no Itaú Cultural (av. Paulista, 149; tel. 0/xx/11/2168-1776). Grátis.

Sem nhenhenhém!
É sem nhenhenhém que a cantora paulistana Solange Sá diz fazer músicas para crianças. No show "Piolhos", que faz amanhã, às 16h, ela toca rock, reggae, baião e outros ritmos.

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