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Golpe cor-de-rosa
Fera no caratê, Ágata trocou as sapatilhas pelo quimono
GABRIELLA MANCINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A faixa verde que Ágata Marques usa na cintura não é moda, mas sim esporte. Desde os sete anos, a menina treina caratê e vem colecionando medalhas. A mais importante foi no Campeonato Sul-Americano de Interestilos de 2009.
Ela é a única menina da sala no caratê. As colegas preferiram o balé. "Já tinha estudado balé quando era mais nova e não gostei. Alguns colegas ficam me chamando de piá [menino], mas nem ligo."
Ágata treina quatro horas por semana e, aos sábados, ajuda o professor a ensinar outras crianças. "É bom ensinar as pessoas a se respeitarem, a terem postura e defesa pessoal", diz a carateca. "No caratê, aprendo tudo isso; no balé, não. É só dançar, dançar e dançar."
E aprende também palavras em japonês. Ela já sabe dizer os números, o nome de algumas posturas e o significado de caratê, que quer dizer "mãos vazias".
Mas, com tanto talento, as mãos de Ágata andam cada vez menos vazias: carregam sempre alguma medalha nas competições de que participa.
RAIO-X
Nome: Ágata Marques
Idade: 9
Cidade onde mora: Curitiba, PR
Assunto: caratê
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