| São Paulo, sábado, 21 de abril de 2012 |
DE SÃO PAULO
O norte-americano Dav Pilkey, 46, criou os personagens de "Capitão Cueca" aos sete anos, irritando os professores. Hoje faz graça em seus livros com os adultos que se incomodam com suas invenções cheias de escatologia (como xixi e cocô) e erros propositais na escrita. "Só procuro contar a história do modo mais engraçado." Confira trecho de entrevista à "Folhinha" e leia a versão completa em folha.com/folhinha.
(GM)
Folhinha - O que acha dos super-heróis perfeitinhos?
Dav Pilkey - Na infância, não era fã de super-heróis. Estava mais interessado no humor. Eu preferia a "Mad" [revista que faz piada com fatos da atualidade] a qualquer quadrinho. Não mudei muito, já que "Capitão Cueca" foca no humor.
Quem era seu herói preferido?
Era (e ainda é) Underdog [o cão Vira-Lata, desenho norte-americano]. Sempre assistia e ainda sei cantar sua canção.
Nos livros, aproveitou as histórias que inventou quando criança?
Nenhum quadrinho sobreviveu. A maioria foi surrupiada por professores em fúria. Eu tinha déficit de atenção e hiperatividade e me metia em problemas com as autoridades da escola. Essas situações são a base de "Capitão Cueca".
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice