| São Paulo, sábado, 21 de julho de 2012 |
Falta algo novo no conto de fadas "Valente". A história de Merida, filha desobediente de uma mãe coruja, começa a todo vapor e acaba dando sono. As repetidas cenas de ação, nas quais a princesa galopa no cavalo Angus e dispara flechas, só servem para exibir as belas paisagens de uma Escócia medieval. Há graça na sua cabeleira desalinhada ou em personagens como o rei brutamontes Fergus. Por outro lado, somos obrigados a ver de novo uma manjada bruxa de nariz grande mexendo seu caldeirão numa casa assustadora. A magia que falta a "Valente" sobra no desenho "La Luna", singelo curta-metragem exibido antes da sessão. (FERNANDO MASINI)