| São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 2011 |
Raízes da cidade
Assim como São Paulo abriga gente de muitos países, o parque Ibirapuera tem diversas árvores "estrangeiras"
GABRIELA ROMEU
EDITORA-ASSISTENTE DA FOLHINHA
GABRIELLA MANCINI
DE SÃO PAULO
São Paulo é conhecida como uma cidade com gente de muitos lugares, de diversos países e Estados. Dá para dizer que o parque Ibirapuera, e todo seu verde, representa bem essa diversidade paulistana.
No "Ibira", como os paulistanos costumam dizer, existem árvores asiáticas, africanas, europeias, explica o ambientalista Ricardo Cardim, que cresceu tendo o parque como seu quintal.
"A gente pode passear no Ibirapuera como se fosse ver coisas que a gente veria se viajasse para muito longe", conta.
Guiada por Ricardo, conhecido como amigo das árvores, a Folhinha foi com quatro crianças ao parque.
Conversamos debaixo de imensas figueiras (que também são boas para fazer um pega-pega), conhecemos a embaúba (árvore do bicho-preguiça) e nos surpreendemos com um pomar.
Júlio Lembo, 11, e João Gabriel Lembo, 10, não aguentaram e se penduraram nos galhos de umas árvores. Giovanna Sambi, 10, e Sofia de Souza, 11, queriam balançar nos cipós das figueiras. Mas os seguranças estavam sempre por perto; é proibido subir em árvores lá.
Observar o verde da cidade é um jeito de conhecer seu passado. Algumas árvores, principalmente as centenárias, são cheias de histórias para contar. Siga essa trilha.
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Sabe qual é a árvore que o bicho-preguiça adora? E o que é espécie é o dedaleiro? Confira vídeo para conhecer a diversidade do Ibirapuera em www.folha.com.br/fl863550.
Cidade dos pomares
São Paulo foi a cidade dos pomares até o século 19. Todo paulistano tinha um pomar no quintal, com jabuticabeiras, pitangueiras e cambucás.
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Confira em www.folha.com.br/folhinha lugares legais para brincar em árvores.
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